Virou moda no Uruguai: sem salário, jogadores treinam fora do CT e sem uniforme

Fonte: Dante Fernandez / Photosport

*Por Tiago Emanuel

O plantel do Fénix, pequeno clube de Montevidéu, completou a segunda semana em protesto por falta de pagamento de direitos contratuais. Os jogadores deixaram de ir ao CT do Estádio Parque Capurro e de usar a indumentária do clube nos treinamentos como forma de repúdio à atitude do clube. O treinamento de sexta foi realizado na região do Prado, dentro da capital uruguaia.

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O complemento salarial, que não foi pago em agosto e setembro, diz respeito às verbas contratuais não vinculadas ao salário principal. Luvas e direitos de imagem fazem parte desta remuneração ausente na conta bancária dos atletas. Apesar da falta de pagamento, a equipe está na metade da tabela (10ª posição) do Campeonato Uruguaio, com o mesmo número de pontos que o gigante Peñarol, 15.

A diretoria do clube charrua diz estar aguardando parte do pagamento da transferência de Cecilio Waterman ao Venados, time da segunda divisão mexicana. A soma de 60 mil Dólares ajudaria a cobrir a dívida com os atletas; o salário do plantel é 80 mil Dólares. Outra desculpa dada pelo clube é a baixa arrecadação nas partidas em casa, frente aos gastos exigidos. Cada partida no Parque Capurro custa em torno de R$20 mil.

Na tarde de hoje o Fénix mede forças contra o Montevideo Wanderers, terceiro colocado na Primera Divisíon com 22 pontos. A 13ª rodada também terá o maior clássico do Uruguai: Peñarol e Nacional, líder da competição, medem forças no domingo

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