Em meio ao surgimento de diversas situações onde jogadores estão sendo escalados de forma indevida nos torneios continentais, o Mineros de Guayana “pagou caro” em jogo da Copa Venezuela com relação a “ausência” e não a inclusão de um atleta em especial.

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Isso porque, pegando por base as Disposições Especiais que contêm o regulamento da competição, já no Anexo A-1 consta que existe a necessidade de ao menos um atleta nascido entre os anos de 1999 a 2002 precisa estar em campo durante o tempo de disputa do confronto.

Caso haja a necessidade de substituí-lo, a alteração precisa ser por outro jogador da mesma faixa etária, tentando de alguma forma fomentar as categorias de base no futebol venezuelano.

Item válido desde o dia 13 de agosto, no dia 16 do mesmo mês o Mineros venceu por 1 a 0 o Angostura, da segunda divisão. Porém descumpriu o Anexo A-1 substituindo o atacante Bryan Hurtado, de 19 anos de idade, pelo experiente meia Francisco Pol, de 30 anos, sem ter outro atleta da faixa etária obrigatória.

Com isso, o Angostura foi declarado vencedor pelo Conselho de Honra da Federação Venezuelana de Futebol (FVF) com o placar de 3 a 0 e se classificou a próxima fase da competição onde enfrenta o Deportivo Anzoátegui, também da elite local.

O Mineros tem o prazo de cinco dias corridos após o recebimento da notificação (último dia 24) para recorrer da decisão expedida.

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