Agora é oficial: A Venezuela está em sua melhor participação na história do Mundial Sub-20. Contra o Japão no Daejeon World Cup Stadium, a Vinotinto precisou do tempo extra para, graças ao meio-campista Yangel Herrera, selar sua classificação com uma vitória por 1 a 0.
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No primeiro tempo não faltou disposição e movimentação por parte das duas equipes, resultando em uma partida onde, apesar da posse de bola superior para os japoneses, boas ideias para os venezuelanos e nipônicos surgissem naturalmente.
Do lado sul-americano, Adalberto Peñaranda e Ronald Hernández perderam os melhores momentos ao finalizarem cruzado, porém passando a frente do gol de Ryosuke Kojima. Já para os asiáticos, uma falta bem cobrada por Mizuki Ichimaru explodiu no travessão de Wuilker Fariñez e foi o momento mais perigoso do duelo.
Apesar dos esforços, ninguém conseguiu convertê-los em gols e a primeira etapa terminou como começou: Sem gols.
O segundo tempo começou e, depois de uma Venezuela mais ativa no ataque, porém sem conseguir fazer a famosa “blitz” em busca da abertura do marcador, quem chegou com perigo foi o Japão. Recebendo um belo passe nas costas da zaga da Vinotinto, Akito Takagi só não balançou as redes graças a uma grande intervenção de Fariñez.
Diferente do que ocorreu nos 45 minutos iniciais, dessa vez quem assumiu a postura de ter mais a bola foi a equipe da América do Sul, trabalhando mais a posse e conseguindo acionar com mais constância principalmente Peñaranda e Yeferson Soteldo.
Entretanto, novamente a superioridade não foi bem aproveitada (em parte pelo bom trabalho defensivo realizado pelos japoneses) e a partida caminhou para a prorrogação.
No primeiro tempo do tempo extra, muito estudo e pouca ação, mostrando bastante receio de ambos os lados em se expor demais. Porém, aos três minutos do segundo tempo, finalmente a bola balançou as redes e fez a pequena presença de torcedores em Daejeon vibrar.
Após cobrança de escanteio feita por Ronaldo Lucena, o capitão venezuelano Yangel Herrera testou firme, no canto esquerdo de Kojima.
A necessidade de marcar para seguir vivo na competição fez com que o Japão se lançasse mais ao ataque. No entanto, a intranquilidade e o cansaço dos nipônicos frearam uma possível reação, fazendo com que o placar se mantivesse e a Venezuela sacramentasse a classificação.