No encontro de campeões continentais pela segunda fase da Copa Sul-Americana, Vélez Sarsfield e Peñarol bem que tentaram, mas não conseguiram evoluir suficiente para movimentar o placar do estádio José Amalfitani na cidade de Buenos Aires. Assim, qualquer igualdade com gols no embate a ser disputado no Campeón del Siglo serve para o Vélez, um novo 0 a 0 leva as penalidades enquanto, para o clube Aurinegro, só vencer interessa para avançar.
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Primeiro tempo
A tônica do confronto na primeira metade da etapa inicial foi de um Vélez controlador da posse de bola e também da atitude ofensiva enquanto os uruguaios se montavam com linhas de marcação mais retraídas, tentando fechar os espaços para sair em bloco nos contra-ataques.
O Manya até conseguiu inaugurar as oportunidades de perigo logo aos três minutos quando Matías Britos roubou a bola e rolou em diagonal para David Terans bater ao lado da trave esquerda de Alexander Domínguez e perdeu grande chance. Porém, depois disso, foi o Fortín que se apresentou no ataque sendo mais agudo com Galdames batendo de primeira exigindo linda defesa de Kevin Dawson além de Agustín Bouzat que, tirando da marcação, bateu no canto direito de Dawson em bola que acabou indo pra fora.
Mesmo tendo pouca presença ofensiva em relação ao tempo que os argentinos retinham a posse no plano de ataque, o Peñarol conseguiu criar outra boa oportunidade quando, no cruzamento vindo da esquerda, Terans tocou meio desajeitado de perna esquerda e viu a bola carimbar a trave direita de Domínguez.
Segundo tempo
Se no começo do jogo chamou a atenção do domínio territorial do time argentino “acuando” o Carbonero, o que se viu no princípio da etapa complementar foi efetivamente o elemento inverso.
Conseguindo ser mais efetivo na aplicação tática das linhas de marcação, o clube de Montevidéu efetivamente assustou o gol de Alexander Domínguez tanto na batida de Urretavizcaya como, principalmente, na bola onde Terans se esticou todo para bater de perna esquerda e, novamente, mandou na trave.
Ao menos no quesito “bola na trave”, o Fortín conseguiu cortar a diferença para a equipe uruguaia quando o zagueiro peruano Luis Abram mandou no pé do poste direito de Dawson após bola parada vinda do lado direito do ataque.
Em outra bola aérea, Dawson foi determinante ao fazer grande defesa depois do leve desvio de Centurión já nos acréscimos, mostrando que a baixa criatividade da equipe dirigida por Mauricio Pellegrino e a pontaria falha dos comandados de Mario Saralegui acabou falando mais alto e o marcador seguiu zerado até o fim.
