Por Alexsander Vieira
Com contrato de empréstimo até junho, Miguel Borja não vai voltar para o Palmeiras. O Junior Barranquilla, clube que o colombiano atua, notificou os brasileiros que irá ativar a cláusula de compra no valor de 4,5 milhões de dólares (aproximadamente 22,5 milhões, na cotação atual). O alto investimento no atacante tem uma justificativa simples, mas importante: gols.
Após ser o Rei da América em 2016, Miguel Borja chegou cheio de expectativas no Palmeiras, mas em sua primeira temporada ficou devendo. Assim, foram 10 tentos em 43 partidas, mas na temporada seguinte dobrou o número de vezes que balançou as redes, com um jogo a mais do que em 2017.
Em descredito total com a torcida, muito pelo valor de 10,5 milhões de dólares (cerca de R$ 34 milhões, na cotação da época), pagos pelo clube, o atacante não começou bem 2019. Em 25 partidas, encontrou a rede em seis oportunidades e deixou o Brasil de volta ao seu país natal.
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Na Colômbia, teve seu melhor ano em número de gols em 2020, visto que fez 21 gols em 37 partidas, tendo a sua melhor média desde os tempos de Cortuluá, onde fez 22 tentos em 25 jogos. Esse rendimento se manteve neste ano, com 14 vezes encontrando a baliza, em 22 confrontos.