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Vários latinos são citados em suposta manipulação de resultado na Espanha

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Foto: AFP

De acordo com a publicação feita pelo site uruguaio Futboluy na tarde da última quinta-feira (15), a justiça espanhola, através da Fiscalização Anticorrupção da Espanha, voltou a investigar um suposto caso de manipulação de resultados ocorrido em 2011.

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Em meio as apurações feitas por essa comissão, o nome de vários atletas provenientes do futebol latino-americano estão envolvidos: Gustavo Munúa e Carlos Diogo (aposentados), Christian Stuani (Girona), Nicolás Bertolo (Banfield), Leonardo Ponzio (River Plate), Paulo da Silva (Libertad), Jefferson Montero (Swansea City), Felipe Caicedo (Lazio) além do treinador Javier Aguirre (Al-Wahda – Emirados Árabes).

Entre atletas, técnicos e cartolas, ao todo são pelo menos 36 nomes analisados após a autorização dada pela juíza Isabel Rodríguez, de Valencia, para a reabertura do processo. Antes disso, a investigação feitas após declarações do espanhol Gabi Fernández (na época capitão do Zaragoza e hoje no Atlético de Madrid) foi arquivada em julho de 2017 por falta de provas.

No entanto, após se deparar com o caso, a juíza decidiu reabrir a apuração percebendo que, nos meses pós-jogo, a movimentação nas contas-correntes dos atletas do Levante foi bem inferior a meses anteriores, levantando a suspeita da autoridade da justiça espanhola.

Inicialmente, a acusação vai sugerir uma pena dura de dois anos de prisão para os 36 nomes além de seis anos de suspensão em qualquer atividade relacionada ao futebol.

Entenda o caso

Na época, o duelo envolveu dois clubes que integravam a primeira divisão local (Zaragoza e Levante) onde, com a vitória fora de casa por 2 a 1 do Zaragoza, a equipe se livrou do rebaixamento. Porém, algumas situações descobertas depois a declaração de Fernández levantaram grandes suspeitas.

Além de depósito adicionais nas contas de alguns atletas do Zaragoza orçados em 965 mil euros (R$ 3,8 milhões), houve também um saque sem justificativa aparente de 400 mil euros (R$ 1,6 milhão) feito pelo presidente do Zaragoza naquele momento, Agapito Iglesias. Esse dinheiro teria sido destinado ao pagamento em espécie dos atletas do Levante pela “facilitação” do triunfo para o Zaragoza.

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