Na próxima terça-feira (10), o Real Madrid entra em campo com clima de absoluta pressão por vitória na Liga dos Campeões da Europa. Em 24° lugar na classificação da fase de liga, o time está na última posição que dá vaga no mata-mata joga diante da Atalanta, fora de casa, às 17h (de Brasília). E, na tradicional coletiva prévia aos duelos de Champions, quem falou entre os jogadores do Real foi o meio-campista Federico Valverde.
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E o uruguaio esbanjou sinceridade ao afirmar que tem dificuldade em lidar com o ambiente de crise pelos resultados ruins. Em especial, por ser parte de um contexto onde, no passado recente, os jogos do clube espanhol eram sempre na briga pelo topo da tabela em qualquer competição:
“Não estamos acostumados a passar por esses momentos. Estamos acostumados a estar no topo, a enfrentar essa competição (Liga dos Campeões da Europa) onde, geralmente, vamos bem. Faz parte do processo. Temos que nos provar, chegar ao final do ano e comemorar mais títulos.”
‘A cabeça parece que vai explodir’
Valverde, aliás, vem de uma semana onde simbolizou, de maneira negativa, as dificuldades do Real Madrid em fazer melhores apresentações na temporada. Na derrota para o Athletic de Bilbao, ele errou o passe que iniciou a jogada para o tento de Gorka Guruzeta no revés madrilenho por 2 a 1.
Nesse sentido, ele reconhece que teve sérias dificuldades para lidar com seu erro. Da mesma forma, o atleta de 26 anos garante que buscou forças na família e nas referências positivas para retomar o controle psicológico da situação:
“A cabeça parece que vai explodir. Depois de Bilbao, foi difícil dormir e encarar o erro. O importante é estar pronto. Eu disse à minha esposa: ‘Talvez eu esteja cansado mentalmente e seja difícil para mim’. Ela me disse para seguir. Para mim, isso é o mais importante. Estamos defendendo o melhor clube do mundo e isso é um privilégio. O segredo é aproveitar. Defender aquele sonho de criança, defender o escudo… é mais um momento para que meus filhos vejam o que eu posso contribuir para o Madri. Para que meus pais possam se orgulhar do que estou fazendo.”