Além do ganho de moral em relação a sua importância para o Real Madrid e também pensando em Seleção Brasileira às vésperas da Copa do Mundo, Vinícius Júnior viu o seu desempenho na temporada 2021/2022 ter impacto também no que se refere ao valor comercial nos acordos de patrocínio.
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Segundo informação que foi veiculada pelo portal ge, a renda proveniente de patrocínio percebeu um verdadeiro “salto” por conta das apresentações dentro das quatro linhas onde, de cinco milhões de reais, esse dado teria saltado para algo próximo aos R$ 40 milhões.
Para se ter uma ideia, esse valor representaria o dobro dos vencimentos anuais que o jogador de 22 anos de idade receberia diretamente do Real Madrid. Segundo informação do diário espanhol Marca, na última renovação, o salário de Vinícius teria sido fixado em quatro milhões de euros, algo na casa dos R$ 20,3 milhões na atual cotação.
Segundo relatou também ao ge Frederico Pena, CEO da empresa que gerencia a carreira do atacante, aos poucos a associação automática da imagem de Vinícius Júnior ao Flamengo, algo que poderia inicialmente afastar consumidores que são torcedores de outros clubes, vem perdendo força com a consolidação do jogador no futebol europeu:
“Isso já mudou naturalmente, a importância dele lá ligada a uma outra camisa, a torcida já enxerga como um atleta da Seleção. Mal comparando, é um pouco o Ronaldo, que saiu na mesma idade. Chega um momento em que não o ligam mais ao Cruzeiro. Ele é visto como o Vinicius do Real Madrid pela importância que atingiu lá. Obviamente ele é Flamengo, não esconde isso de ninguém, mas cada vez menos tem esse link, e o mercado publicitário já não vê isso como problema. Historicamente isso atrapalha jogador de futebol do Brasil a ter contrato publicitário. Pega o Dudu, do Palmeiras, não tem um patrocinador. Por que a partir do momento em que está usando um ídolo do Palmeiras, a marca entende que outras torcidas não verão com bons olhos. Mesmo ídolos históricos, Rogério Ceni, quantas campanhas você viu fazer? O próprio Gabigol até faz, mas pouquíssimo, porque existe sempre esse medo do clubismo.”