Em partida realizada na cidade de Ecaterimburgo, Egito e Uruguai completaram a primeira rodada do Grupo A da Copa do Mundo com uma partida de maior presença no ataque dos sul-americanos, porém com o único tento da partida saindo apenas nos minutos finais por intermédio de José Maria Giménez.
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O jogo
A troca de passes que os uruguaios tentam implementar com ais proximidade, principalmente com a entrada no time titular do meia De Arrascaeta, demorou a conseguir realmente envolver a zaga do selecionado africano.
Não a toa o primeiro chute a gol dado pelos sul-americanos foi somente com oito minutos de jogo onde, depois de tabela rápida, Edinson Cavani chutou meio “mascado” e deu pouco trabalho para o arqueiro Mohamed El Shenawy.
Os egípcios não se limitavam a defender-se, pelo contrário. Mesmo que de maneira mais espaçada, trocava passes e se arriscava no ataque sempre dotado de muita cautela e apostando nos chutes de fora da área após seguidos erros no último toque para infiltração na grande área adversária.
Em meio a um cenário de poucas finalizações claras e bastante equilíbrio de forças, a melhor oportunidade do primeiro tempo se apresentou as 23 minutos para os uruguaios em cobrança de escanteio. Após desvio na primeira trave, Luis Suárez estava quase dentro da pequena área e teve espaço para bater cruzado, mas mandou na rede pelo lado de fora.
Segundo Tempo
A etapa complementar começou com o Uruguai acelerando seu ritmo de jogo ao ponto de, com menos de um minuto, Suárez aparecer frente a frente com El Shenawy e forçar o goleiro do Egito a praticar uma linda defesa.
Os momentos de pressão feitos pela Celeste serviram mais para animar o torcedor presente em Ecaterimburgo do que para movimentar o marcador. Isso porque, depois dos 10 minutos iniciais, o sistema defensivo dos africanos conseguiu se reorganizar de forma que as investidas dos uruguaios não encontravam mais tanta facilidade.
No plano ofensivo, as chegadas do time dirigido por Héctor Cúper seguiam mais raras e restritas a roubadas de bola feitas já na intermediária.
Sendo que, mesmo assim, até então nenhuma delas chegava realmente a ameaçar a meta defendida por Fernando Muslera. A primeira delas foi só aos 26 minutos quando, depois de bola espirrada no lado direito do ataque, Ahmed Fathi chutou forte e finalmente obrigou Muslera a trabalhar com alguma dificuldade.
Duas grandes oportunidades do jogo vieram para os latinos aos 37 e aos 43 minutos ambas com Cavani. Na primeira, em uma bonita finalização sem deixar a bola cair e forçar uma linda intervenção de El Shenawy. Na outra, uma cobrança de falta com força e precisão que carimbou a trave esquerda.
Quando tudo parecia realmente caminhar para o empate, veio a redenção do tento que definiu o resultado de 1 a 0 Uruguai. Aos 44 minutos, Giménez subiu mais que a zaga dos egípcios e testou forte, sem chances para o arqueiro adversário e motivou uma euforia geral no estádio.
