Parece cada vez mais verídica a informação de que, percebendo uma aproximação um tanto quanto “forçada” do Paraguai na candidatura a Copa do Mundo de 2030 na América do Sul, o Uruguai não se sentiu nem um pouco feliz.
Leia mais: Emily Lima não é mais técnica da Seleção Brasileira feminina
Rodada 25 do Brasileirão tem o clássico de extremos entre Corinthians e São Paulo; confira os prognósticos
Prova disso foi a declaração quase que em tom de crítica que foi dada pelo diretor da Secretaria Nacional de Esportes, Fernando Cáceres, ao jornal charrua El Observador. Nessa pontuação, Cáceres indicou que só existe efetivamente um “parceiro” atualmente no ideal uruguaio em ter o Mundial no país, sendo esse parceiro a Argentina:
“Na medida que não exista um desejo formal de nenhuma das instâncias previstas para o desejo de se juntar a organização do Mundial de 2030, o Uruguai seguirá trabalhando em conjunto com a Argentina. Existem dois caminhos para manifestar o interesse formal. Um é através da equipe binacional que formaram o Uruguai e a Argentina e a outra é uma comunicação formal de presidente a presidente. Em nenhum dos dois tipos houve uma comunicação assim vinda do Paraguai.”
A ideia inicial apresentava somente o Uruguai como principal postulante a possibilidade de sediar a competição máxima entre seleções desde muito tempo atrás, mais precisamente desde o ano de 2006. Com a adição da Argentina na proposta no ano passado, ambos os países parecem ter concordado em diversos aspectos e a possibilidade caminhava bem até o “aparecimento” do Paraguai, situação que ganhou força com o vídeo promocional divulgado pela Conmebol.
Desde então, os questionamentos dos uruguaios passaram a se tornar cada vez mais constantes, chegando inclusive os charruas a pontuarem que, com a manutenção dessa formatação por parte da Conmebol sem qualquer pronunciamento dos paraguaios nos termos citados pelo diretor de esportes do Uruguai, a participação na candidatura seria retirada.
