Dessa vez não houve “economia” no ataque do Uruguai. Diante da Rússia pela terceira rodada do Grupo A da Copa do Mundo, os sul-americanos ganharam por 3 a 0, se consolidaram nas oitavas de final com três triunfos seguidos e na ponta da chave.
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O jogo
Nos primeiros minutos de jogo a iniciativa foi mais dos russos empolgados pela torcida, mas, na primeira investida aguda da Celeste, a eficiência do ataque fez a diferença para abrir a conta muito cedo.
Em falta sofrida pelo jovem Rodrigo Bentancur bem próxima a meia-lua da grande área, Luis Suárez se aproveitou do grande número de jogadores a frente do arqueiro russo e cobrou com força, no extremo canto esquerdo, sem chance de defesa para Igor Akinfeev.
A posse seguia maior com os russos, mas o estilo de jogo charrua não deixava a ideia de que os uruguaios abririam mão do ataque. Algo que ficou claro aos 22 minutos quando, em rebote da zaga russa após cobrança de escanteio, Diego Laxalt chutou e contou com o desvio em Denis Cheryshev para enganar Akinfeev e fazer o segundo do Uruguai.
O duelo já estava difícil para os anfitriões, tentando se sobressair na bola aérea mediante a estatura elevada de seus atacantes. Entretano, além de não conseguir ter sucesso a frente, o técnico Stanislav Cherchesov ainda precisou reorganizar a equipe depois da expulsão de Igor Smólnikov nove minutos depois de ter tomado o primeiro amarelo.
Segundo tempo
Mesmo estando com um ano a menos, a Rússia não se abateu e tentava em meio as suas dificuldades ser superior territorialmente e nas ações ofensivas sem muito sucesso técnico.
Enquanto isso, a seleção uruguaia conseguia sem maiores problemas conduzir a partida utilizando também da sua experiência e entrosamento dos comandados de Óscar Tabárez.
Com o cansaço da recomposição e já também contando com um pouco da falta de alternativas ofensivas do oponente, a segunda metade da etapa complementar se tornou a feição do Uruguai ampliar ainda mais o marcador.
E, depois de tamanha insistência com duas grandes defesas de Igor Akinfeev em escanteio cobrado por De Arrascaeta e um chute de fora da área dado por Cristian Rodríguez, o centroavante Edinson Cavani acabou com o seu jejum dentro do Mundial aos 45 minutos.
Depois da testada firme de Diego Godín, Akinfeev defendeu e Cavani pegou o rebote sem deixar a bola cair para fazer o terceiro gol do jogo e fechar a conta.