A seleção do Uruguai, diante da Nova Zelândia, conseguiu o resultado que lhe interessava na última rodada da fase de grupos no Mundial Sub-20. Com gols nos minutos finais da primeira e da segunda etapas, o 2 a 0 foi suficiente para os charruas “tomarem” a posição de líder do Grupo C do seu oponente para avançar em melhores condições as oitavas de final.
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Primeiro tempo
Bem diferente do amplo domínio aplicado sobre a seleção de Honduras na estreia, no segundo encontro frente a uma seleção latina a Nova Zelândia não conseguiu aplicar seu estilo de troca de passes e exploração dos espaços, pelo contrário. Eram os uruguaios que conseguiam trabalhar bem nessa linha de raciocínio principalmente quando o lado esquerdo do ataque era acionado.
Nesse panorama, em pelo menos duas vezes a seleção charrua teve oportunidades claras e manifestas de abrir a conta. Porém, o meio-campista Joe Bell conseguiu bloquear de maneira providencial na primeira delas enquanto, na outra, a bola espirrada dentro da área sobrou com relativa liberdade para Darwin Núñez bater, mas ele jogou por sobre o travessão.
Depois da metade da etapa inicial, o selecionado da Oceania percebeu que, sem conseguir adentrar o plano ofensivo na base da bola no chão, seria necessário apelar para as jogadas pelo alto na força física. Dessa maneira, o ataque neozelandês passou a ser mais presente com direito a uma sequência de oportunidades que forçaram o trabalho defensivo mais intenso da Celeste.
No entanto, pesou aos uruguaios o bom trabalho pelas pontas quando Emiliano Ancheta tabelou bem com Martín Barrios e cruzou rasteiro para Núñez, dentro da área e com liberdade novamente, bateu de chapa para vencer Cameron Brown. Placar inaugurado na cidade de Lodz.
Segundo tempo
Nos primeiros lances da etapa complementar, a equipe do time da Nova Zelândia até tentou mudar a forma de marcação usando um estilo mais agressivo e primando pela posse de bola.
Porém, logo depois dos 10 minutos, o Uruguai voltou a encontrar espaços principalmente quando repetia a estratégia de variar o lado de suas jogadas usando as costas dos laterais neozelandeses.
O confronto parecia um tanto quanto seguro para o lado sul-americano quando, após cruzamento vindo do lado esquerdo, o goleiro Franco Israel errou feio para segurar a bola e, se não fosse o posicionamento de rápida contenção da defesa charrua, a equipe da Oceania poderia ter chegado a igualdade.
Para tentar “esfriar” o ânimo do adversário após alguns minutos onde teve sua grande área rondada, Juan Sanabria aproveitou rebote da zaga dos All Whites e bateu forte de perna esquerda para uma ótima defesa de Brown.
Com a aproximação do término da partida, a Nova Zelândia definitivamente foi para o “tudo ou nada” e deu espaço para que, no contra-ataque, Brian Rodríguez batesse cruzado para sacramentar o triunfo latino já aos 49 minutos.