“Um caso excepcional”, definiu presidente da Conmebol sobre final da Libertadores

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Foto: Divulgação/Conmebol

Se alguém chegou a ficar preocupado com o fato do Superclássico em Madri nesse domingo (9) válido pela final da Copa Libertadores indicar alguma tendência, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Domínguez, trouxe uma tranquilizadora declaração.

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Em entrevista que o mandatário da entidade concedeu ao Globo Esporte, Alejandro entende que a realização do jogo final da Liberta fora do continente ocorreu em função das circunstâncias e assume, inclusive, a responsabilidade da ideia do embate acontecer na capital espanhola, mais precisamente no Santiago Bernabéu.

“Por uma emergência. A Conmebol tinha que encontrar um campo neutro. Este é um caso excepcional, e casos excepcionais requerem soluções excepcionais. Não planejamos repetir essa situação. (A ideia foi) Minha, particular. Telefonei a meu amigo Florentino Perez (presidente do Real Madrid), perguntei se era uma ideia viável ou se era o caso de descartá-la. Florentino me pediu dois minutos e então me ligou de volta, disse que era uma boa ideia e ofereceu o Bernabéu a custo zero para que a Conmebol organizasse o jogo.”

Apesar das alternativas que surgiram no caminho de definir a sede da decisão, o presidente da Conmebol fez questão de elencar os principais motivos para escolher Madri:

“Sempre achamos que Madri era o lugar ideal, por ser o país que concentra mais argentinos fora da Argentina, tem o aeroporto com mais voos para América do Sul, é a décima cidade mais segura do mundo, então tudo isso nos fez encontrar a neutralidade que buscávamos.”

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