O Nacional parecia conseguir evitar com que o campeonato uruguaio terminasse sem a disputa de uma final. Isso porque, graças a sua vitória por 2 a 0 frente ao Juventud no estádio Centenario e o aparente 1 a 1 entre Peñarol e Cerro Largo no Campeón del Siglo, a competição teria como jogo decisivo os maiores rivais do país.
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Já com três minutos da etapa complementar, Gonzalo Bergessio abriu a contagem para o Bolso tirando um pouco da “pressão” que se abatia sobre a equipe dirigida por Álvaro Gutiérrez. Placar esse que foi completado por Santiago Rodríguez, aos 37, e novamente Bergessio já com 42 minutos.
Por outro lado, o torcedor do Carbonero começou esperançoso de um resultado positivo sem maiores problemas com Luis Acevedo fazendo o primeiro aos sete minutos de jogo. Contudo, Hugo Dorrego deixou tudo igualado aos nove do tempo complementar e o gol que deu sobrevida ao Peñarol no Clausura apareceu somente em cabeçada de Ignacio Lores aos 50 minutos, 2 a 1.
Como o regulamento prevê uma partida de desempate no caso de duas equipes ficarem com a mesma pontuação, o maior clássico do país voltará a acontecer para definir o vencedor do Clausura.
No caso de triunfo do Bolso, ainda haverá a final absoluta da competição disputada em jogo único pelo fato da equipe ter terminado com a maior pontuação na tabela acumulada. Porém, se nesse jogo o rival for o vencedor, abre-se a necessidade de outros dois compromissos.
Em caso de triunfo do Manya, o mesmo se qualifica a disputar diretamente a série de ida e volta para se definir o campeão nacional absoluto.
