De momento, a informação é que Paolo Guerrero, talvez a principal arma ofensiva na atualidade da seleção do Peru, não estará na Copa do Mundo de acordo com a pena imposta pela FIFA nessa sexta-feira (8) em seu caso de doping.
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Fato é que, além da lamentação por parte do Flamengo e dos integrantes da Blanquirroja, o técnico Ricardo Gareca precisa iniciar (ou continuar) a todo vapor o seu processo de análise para saber quem seria o substituto de Guerrero na função ofensiva primordial de colocar a bola nas redes adversárias.
Alguns nomes inicialmente aparecem com ligeiro favoritismo nessa disputa seja pelos recentes chamados do treinador, pelos números e história que acumulam vestindo a camisa peruana ou mesmo por um certo “clamor popular” em relação ao desempenho recentemente apesentado.
Jefferson Farfán
Apesar de já ter tido seus problemas disciplinares inclusive repreendidos por Gareca através de ausências em listas de convocação, Farfán foi fundamental para a classificação do Peru na reta final das Eliminatórias e principalmente com o gol no duelo de volta da repescagem contra a Nova Zelândia.
Além disso, sua proximidade com o restante do elenco e espírito de liderança por ser uma das figuras mais bem-sucedidas do país no esporte nos últimos anos trazem pontos que favorecem sua escolha.
Andre Carrillo
Não é exatamente a função de André Carrillo a de ser o “matador” nas equipes em que passou e o mesmo ocorre no Watford, seu atual clube. Porém, a versatilidade de posições na última linha do campo agrada bastante Gareca e dá um estilo mais “leve” a ofensiva peruana.
Depois que conseguiu retomar uma maior sequência de partidas no futebol europeu, tanto pelo Benfica como vem sendo agora na Inglaterra, Carrillo mostra ter bastante confiança do treinador da Blanquirroja, sempre estando incluso não só no grupo como em várias vezes participando de muitos minutos nas partidas.
Claudio Pizarro
Já são 39 anos de idade, uma mobilidade reduzida em relação a outros tempos, problemas de relacionamento com Gareca… mas é inegável a identificação, faro de gol e poder de convencimento que a imagem de Pizarro tem sobre o torcedor local.
Em um momento de grande perda como é a da ausência de Guerrero na Copa, o centroavante com larga experiência no futebol alemão pode, sim, ser um elemento tranquilizador para um público que anseia por uma boa campanha positiva no Mundial da Rússia.
Ritmo de jogo não será problema, já que o atleta tem feito uma boa média de jogos nas últimas temporadas e ainda tem pelo menos mais meio ano com a camisa do Colônia para convencer o técnico peruano.
