O Estádio de Wembley, em Londres, receberá mais um compromisso de tom importante em sua história nessa quarta-feira (1), às 15h45 (de Brasília). quando Itália e Argentina disputarão a Finalíssima, competição de jogo único que reúne as últimas seleções campeãs da Euro e da Copa América, respectivamente.
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Todavia, é importante ressaltar que não será apenas o fato de se tratar de uma disputa de taça que pode fazer a partida entre as seleções da Europa e da América do Sul ganhar a devida importância.
Raro teste entre continentes
Diante do calendário onde o Velho Continente organiza cada vez mais competições continentais para as suas seleções, o amplo preenchimento das datas FIFA em confrontos internos dificulta a chance especialmente de equipes latinas em se “testarem” contra prováveis futuros adversários em Mundiais.
Logo, a oportunidade que terá a seleção dirigida por Lionel Scaloni, mesmo que em um caráter amistoso, pode dar um “termômetro” do real caráter de evolução do trabalho que conseguiu interromper o longo jejum de títulos em 2021 e também estabelecer a incrível invencibilidade atual de 31 partidas.
Reabilitação da Azzurra
É fato que a ausência da seleção italiana na Copa do Mundo do Qatar, especialmente após a conquista da Euro, é um trauma especialmente duro para os amantes da Azzurra que vai demorar a ser superado.
Porém, a chance de conquistar um título, diante de uma seleção com renome no cenário mundial, traz a oportunidade ideal de apontar para um cenário bem mais positivo do que o visto na repeescagem das Eliminatórias que culminou na derrota por 1 a 0 para a Macedônia do Norte.
Lionel Messi
A temporada de clubes para o astro argentino foi modesta, especialmente levando em consideração o contexto de mudança de ares onde, desembarcando no Paris Saint-Germain, as expectativas para o trio Messi-Neymar-Mbappé eram as mais altas possíveis. Mudança essa, aliás, que o próprio jogador reconheceu em entrevista recente ter sido “forçada” pelo delicado contexto financeiro vivido pelo Barcelona quando da sua saída.
Com isso, torna-se relevante a oportunidade da referência técnica da Albiceleste defender seu país de maneira consistente e diante de um oponente com alto grau de dificuldade (o primeiro de Messi contra a Itália), trazendo dose de confiança não apenas para o atleta, mas também para o selecionado sul-americano como um todo.