*Por Agência Conversion
Que a tecnologia adentrou o mundo dos esportes, não é novidade para ninguém. Os avanços tecnológicos que levaram à criação de inteligência artificial aplicada em esportes podem fazer de tudo um pouco. Isso já faz parte da realidade dos esportes pensando, principalmente, no uso de máquinas que fazem prevenções, previsões além de cálculos de desempenho e habilidades de cada equipe em campo.
Leia mais: Começam as semifinais da Libertadores e Copa Sul-Americana
Jogador quase faz o ‘Gol do Ano’ em campeonato na América; assista
O uso computacional no futebol já é considerado usual – o uso do VAR (Video Assistant Referee, ou “árbitro assistente de vídeo”, em inglês) é uma realidade há alguns anos dentro do esporte. Esse tipo de tecnologia como o VAR colaborou para a diminuição, por exemplo, de discussões em lances polêmicos como de impedimento, ou mesmo os de pênaltis, que são importantíssimos dentro de uma partida. As câmeras do VAR captam os dados e há um processamento da imagem, para identificar os pontos do perfil do jogador e entregar uma análise do lance – se foi ou não impedimento, por exemplo.
Outro ponto alto da tecnologia no futebol são os departamentos de análises de dados que foram criados nos times, principalmente nos europeus. O Liverpool teve um bom desempenho em campo, graças aos trabalhos de programação e conceituação nas análises de dados.
Com isso, o próximo passo da implementação tecnológica no mundo do futebol é o campo das transmissões.
Para levar uma experiência completa aos torcedores que assistem aos jogos de casa (algo importante na pandemia de COVID-19, por exemplo), já existem estudos que desejam aplicar métodos de automação. Isso pode ajudar também as emissoras que não podem ir ao local do jogo para gravar e narrar as transmissões. Em Israel, a empresa Pixellot já tem testado sistemas de inteligência artificial na automatização para estádios e quadras sem que haja a necessidade de mãos humanas operando câmeras.
De acordo com Márcia Cintra, diretora da Pixellot no Brasil, esse tipo de recurso já foi testado na TV Globo, em 2019, no estádio do Maracanã. Ela reforça que a intenção não é substituir pessoas, sobretudo em transmissões de jogos importantes como os da Seleção Brasileira, por exemplo, mas, sim, “onde não há estrutura de transmissão”, como nos jogos da Série C.
Essa revolução tecnológica no esporte também afeta os profissionais formados em cursos como educação física EAD e fisioterapia, por exemplo, que devem se atentar às análises de dados para prever possíveis melhoras no desempenho dos jogadores, bem como propor de maneira objetiva o tratamento de lesões.
