Se na primeira fase podia até haver a justificativa do time misto por parte dos mexicanos, dessa vez não há o que apontar. Duelando contra a melhor versão possível do Pumas, o Deportivo Táchira foi superior ao seu oponente e obteve êxito com uma magra porém valiosa vitória por 1 a 0 no Estádio Pueblo Nuevo.
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Dentro dos primeiros minutos de jogo, um chute venenoso de Edgar Pérez Greco, que forçou o arqueiro Alejandro Palacios a aparecer com importância no lance, e uma cabeçada forte de Wilker Ángel deram o “cartão de visita” aos mexicanos de que a situação seria de um Deportivo Táchira agressivo logo de cara.
Após cerca de 20 minutos onde aconteceu de tudo um pouco (desde princípio de confusão até a entrada de um simpático cãozinho no gramado do Pueblo Nuevo), o duelo entrou em um equilíbrio maior, porém sempre com o Aurinegro em San Cristóbal tendo aparentemente mais lucidez e periculosidade nas investidas ao ataque.
A marcação bem estruturada do Táchira auxiliou bastante nesse sentido, principalmente com a posse de bola em superioridade ao time de Guillermo Vázquez que, em muitas vezes pressionado, não conseguiu encontrar muitos espaços.
O Pumas bem que tentou sera mais criativo e efetivo no ataque com as finalizações de Ismael Sosa e Fidel Martínez, mas o goleiro José Contreras teve tranquilidade para defender de maneira segura ambos os chutes.
Na segunda etapa o time mandante novamente começou de maneira mais intensa e, dessa vez, conseguiu alcançar o primeiro grande objetivo: Abrir o marcador.
Aos quatro minutos, após cruzamento vindo da ponta esquerda do ataque feito por Pablo Camacho, o também lateral Yuber Mosquera pegou com muita felicidade um chute de primeira, cruzado, sem muitas chances de defesa para Palacios.
Se a situação já estava mais complicada pelo volume de jogo que impunha o time da Venezuela, perdendo uma claríssima oportunidade com o atacante José Reyes que, cara a cara com o gol quase que aberto, acabou furando a finalização de perna esquerda, o lateral-direito do Pumas, Marcelo Alatorre, acabou expulso por tomar o segundo cartão amarelo com 23 minutos.
Com o cansaço que ficou bem denotado na equipe venezuelana nos minutos derradeiros, a desvantagem numérica até foi bem administrada pelo time da Cidade do México, mas nada suficiente para que os felinos conseguissem encontrar o tento da igualdade até o apito final do árbitro boliviano Oscar Maldonado.
