Na última semana, Tite assumiu o posto de treinador do Flamengo após uma série de problemas que a equipe enfrentou na temporada 2023. Desde turbulências como brigas no elenco – por exemplo, o soco desferido pelo ex-preparador físico de Jorge Sampaoli (Pablo Fernández) em Pedro, – até mesmo as frustrações esportivas que incluem Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Recopa, Mundial de Clubes, Libertadores e, mais recentemente, a Copa do Brasil.
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Sob nova direção, o Flamengo deve passar por uma série de mudanças, uma vez que são notáveis as diferenças de condução de trabalho entre os dois profissionais.
Aos 62 anos e com 16 clubes treinados em sua carreira profissional – sem considerar a Seleção Brasileira – Tite já demonstrou em seguidas oportunidades que tende a manter um ambiente pautado pela meritocracia. Mesmo que, por vezes, isso acabe sendo confrontado diante da necessidade de mudanças mais profundas nas suas equipes.
Falando em esquemas táticos, considerando os últimos times comandados pelo treinador, Tite gosta muito de trabalhar com os famosos “4-1-4-1” e com o “4-3-3”. Ou seja, sempre com atletas que gostem e saibam trabalhar bem pelas laterais além de, pelo menos, um jogador de velocidade. No Flamengo, ele conta com bons nomes para isso.
Além do maior exemplo existente no elenco, caso de Bruno Henrique, existem nomes que vem recebendo constantes críticas na temporada 2023 como o também atacante Everton Cebolinha e os laterais Wesley e Matheuzinho.
Agora, a questão é: a dupla de ataque de Tite será formada de que forma? Com laterais ou pontas? Sem o costume de jogar com três zagueiros, como mostrado na explicação anterior, existem diversas formas de trabalhar.
Algo que não acontecia com o antigo treinador, uma opção é até mesmo tentar utilizar Gabigol e Pedro juntos. Todavia, também existe a possibilidade de utilizar a dupla com Bruno Henrique mais por dentro.
Seu último trabalho na Seleção Brasileira, tomado como exemplo, permite esperar um Flamengo mais racional com a bola. Com movimentações melhor desenhadas, laterais mais ‘construtures’ e um meio de campo que se aproxima mais do ataque.
Sobre a discussão se Tite é um treinador mais funcional (que foca mais nas habilidades individuais dos atletas, com base em fundamentos como dribles, finalizações, posse de bola) ou mais posicional (centrado no entendimento e execução das funções em campo com um foco maior em como o jogador deve se movimentar), não existe uma resposta certa. Isso porque o técnico do Flamengo já mostrou que sabe trabalhar de formas muito variadas.
Na Copa de 2018, por exemplo, teve um trabalho muito mais funcional. Na mais recente, priorizou um trabalho bem mais posicional. No Flamengo, fica a incógnita. Tudo depende de como a equipe se comporta nos próximos treinamentos. Com base nos trabalhos antigos, é difícil ter esta noção.
A vinda de Tite tem como principal intuito trazer um nome de poucas dúvidas sobre seu potencial, em muito, por conta do período turbulento que o Flamengo passou nesta temporada.
Com toda sua experiência, Tite chega com uma equipe qualificada e boas indicações. Um dos grandes destaques deve ser justamente a equipe médica que, com certeza, conta com bons profissionais que fizeram ótimas graduações, como boas faculdades de enfermagem.
A estreia de Tite no Flamengo acontecerá na próxima quinta-feira (19), contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. O duelo está agendado para às 19h (de Brasília) e acontece no Mineirão.
*Por Agência Conversion