Não é exagero o que vem sendo dito há semanas na Argentina tratando a decisão da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors como sendo o marco do “fim do mundo”. Isso porque, após a partida de amanhã (24) no estádio Monumental de Núñez que ocorrerá às 18 h (horário de Brasília), o vencedor ou o perdedor vão mesmo querer que tudo se acabe ali.
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Para os vitoriosos, no caso do River seria o quarto título da competição e a definitiva consagração de Marcelo Gallardo, ídolo como jogador e já um dos símbolos da “ressurreição” do clube após a queda para a segunda divisão em 2011.
Pensando no Boca, o sétimo título da Liberta empataria o clube Xeneize com o Independiente, podendo ele também se proclamar o Rei de Copas, a adição de mais uma conquista internacional em sua extensa galeria e mais alguns meses de tranquilidade para Guillermo Barros Schelotto no comando técnico.
Seja lá quem perder, não é necessário dizer a intensidade das “zoeiras” e provocações que precisarão aguentar em meio a primeira decisão de Libertadores protagonizada pelo Superclássico. Fato é que, até o momento, está tudo igual já que o primeiro encontro em La Bombonera terminou 2 a 2.
Um grande mistério na escalação inicial ronda a equipe Azul y Oro principalmente em relação ao volante Pablo Pérez e ao atacante Cristian Pavón. Ambos com problemas musculares, existem boas chances de pelo menos um deles não começar a partida, mas tudo deve ser revelado apenas 30 minutos antes da bola rolar em Núñez.
Pelos lados do Millonario, a dúvida está mais concentrada em preencher melhor o setor criativo de meio-campo com a entrada de Juan Fernando Quintero ao lado de Pity Martínez ou se é válida a entrada de um atacante de velocidade como Rodrigo Mora fazendo companhia a Lucas Pratto.