Após a partida turbulenta onde a Argentina estreou com derrota para Marrocos, no futebol masculino, pela Olimpíada, o técnico Javier Mascherano falou de algo alheio as quatro linhas.
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Isso porque o treinador da seleção olímpica afirma que a organização do evento tem pecado na questão da segurança. Como exemplo, o fato de alguns pertences do meio-campista Thiago Almada, do Botafogo, terem sido roubados enquanto a equipe treinava:
“Ontem (terça-feira) entraram no treinamento e nos roubaram. Nos Jogos Olímpicos. Faltava um relógio, anéis, tudo, do Thiago Almada… Eles nos pedem credencial para tudo, mas depois essas coisas acontecem.”
‘Papelão histórico’
Diante do contexto bastante inusitado, Mascherano também fez pontuações sobre o desfecho da estreia. Para ele, as invasões ao gramado e a falta de informação sobre o processo de revisarem o gol que empatou o placar em 2 a 2, no último mínuto, tornaram o duelo um “papelão histórico”:
“Nunca nos disseram que estavam revisando a jogada. O jogo foi suspenso por motivos de segurança. Em nenhum momento falaram da revisão. O que aconteceu em campo é um escândalo. Não é um torneio de várzea, são os jogos Olímpicos. Como vão parar o jogo sete vezes no segundo tempo por que entra alguém no campo? Na segunda, terceira vez, têm que tomar uma decisão. Sete vezes invadiram o campo!”
“É um papelão histórico. Nunca aconteceu algo assim. Marrocos não queria jogar, e nós também não. Esperamos uma hora e quarenta minutos, mas ninguém nos disse nada. Isso deixa você indefeso, porque são os Jogos Olímpicos”, concluiu.
Na segunda rodada do Grupo B da Olimpíada, a Argentina busca se recuperar na competição diante do Iraque. O embate acontece às 10h (de Brasília), em Lyon.