Perdeu, mas levou. Essa foi a lógica para o Peñarol, diante do The Strongest, pelas oitavas de final da Libertadores. Depois da goleada por 4 a 0 na ida, o revés no Estádio Hernando Siles, por 1 a 0, não influenciou na qualificação charrúa rumo as quartas. Assim, o time sob direção do técnico Diego Aguirre aguarda o oponente que vem do embate entre Bolívar e Flamengo.
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Com a responsabilidade de promover uma virada histórica, o Strongest exagerava nos erros não-forçados de passe. Desse modo, o Carbonero conseguia gerenciar a posse e usava os contra-ataques, também, para fugir do risco de sofrer pressão dos anfitriões.
De maneira gradual, o time boliviano foi se tornando mais insinuante e gerando perocupações para a meta do arqueiro Washington Aguerre. E, aos 42 minutos, o zagueiro Léo Coelho tocou com a mão na bola, dentro da área, em lance que foi flagrado pelo VAR e resultou em pênalti. Na batida, Eduardo Triverio preferiu não arriscar e mandou no meio do gol, 1 a 0 para o Tigre.
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Como não havia outra saída para o time da Bolívia, coube ao The Strongest se lançar ao ataque com cada vez mais agressividade. E essa mobilização, com o adendo da questão física, criou cenário onde o Manya se limitou a reagir e gastar tempo para se valer da dianteira que ainda era considerável.
O The Strongest bem que tentou variar as jogadas e abrir a zaga uruguaia com o uso dos lados de campo. Contudo, o máximo que fez foi carimbar a trave esquerda de Aguerre em cenário que classificou o Peñarol na Libertadores assim que soou o último apito do árbitro Cristián Garay.