Nesta terça-feira, o renomado jornal Clarín, divulgou os bastidores do vestiário do Boca Juniors no Monumental de Núnez. Segundo a publicação, Carlitos Tévez, ídolo da torcida, chamou a responsabilidade e impediu que o time Xeneize disputasse a partida após o ataque ao ônibus.
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Após toda a confusão do lado de fora, o presidente do Boca, Daniel Angelici, foi ao vestiário e afirmou aos jogadores que a Conmebol estava pressionando e o jogo teria que acontecer de qualquer maneira.
“Teremos que jogar. A Conmebol está nos obrigando. Se não entrarmos em campo, perderemos os pontos da partida”, afirmou.
“Vamos jogar é o c…”, disparou Tévez, que contou com o apoio de Fernando Gago e Benedetto, líderes do Xeneize.
Apesar da imposição de Tévez e outros jogadores importantes do elenco, Pablo Pérez, que teve o olho esquerdo atingido por estilhaços de vidro, deixou claro que, se fosse preciso, teria condições de entrar em campo, mas no fim concordou com a Carlitos.
Diante da negativa dos atletas, Daniel Angelici optou por atender ao pedido e informou a Conmebol que o Boca Juniors não entraria em campo. Na ocasião, a decisão foi remarcada para o dia seguinte, mas de nada adiantou.
Agora, River Plate e Boca Juniors se enfrentam no dia 9 de dezembro, próximo domingo, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. O primeiro jogo terminou 2 a 2 e foi disputado na La Bombonera.