Um nome de suma importância na história do Independiente Santa Fe e no abastecimento de craques para o futebol colombiano partiu desse mundo nessa semana. O técnico da base do Cardenal, Alfonso Sepúlveda, faleceu na última segunda-feira (26). A causa da morte não foi detalhada, havendo apenas a informação de que, desde o ano passado, ele lutava contra “uma dura enfermidade”.
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Foram 50 anos de sua vida dedicados a trabalhar nas categorias de base do clube de Bogotá fazendo a observação de nomes que estivessem prontos para serem lançados na equipe principal. E o olhar de Sepúlveda, que dirigiu as primeiras equipes no clube ainda com a perna engessada depois da fratura na tíbia e perônio que o obrigou a encerrar a carreira como atleta em 1959, rendeu ótimos frutos ao clube.
Além de nomes mais conhecidos pelo público local como o ex-meio-campista Alfonso Cañón (um dos maiores nomes da história do Santa Fe), e o atacante Ernesto Díaz, o primeiro atleta nascido no país que foi vendido para a Europa, outro grande valor é bastante lembrado em terras brasileiras: Freddy Rincón.
Ex-Real Madrid, seleção colombiana e com passagens no Brasil por Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras e Santos, Rincón também foi “lapidado” pelas instruções de Sepúlveda antes de rumar ao América de Cali.
Além da atuação esportiva na descoberta de talentos, Alfonso teve papel importante também no fornecimento de chuteiras para o futebol na Colômbia por ter sido o criador da marca AS. Empresa que, por muitos anos, foi a preferida dos jogadores locais e chegou, inclusive, a ser a fornecedora oficial do Santa Fe em 1991.
