Zulia e Chapecoense iniciam as suas trajetórias dentro da Copa Libertadores na próxima terça-feira às 21h45 na Venezuela. Entretanto, principalmente por parte do time da casa, existe a total ciência que será um jogo absolutamente a típico.
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E, em declaração a agência de notícias francesa AFP, o treinador do clube local, Daniel Farías, ficou muito claro que o alcance e a comoção pelo primeiro jogo internacional da Chape após a tragédia aérea do fim do ano passado certamente estará presente no clima do embate:
“Sabemos que os olhos do mundo vão estar colocados nessa partida e que todos vão estar ligados na Chapecoense. Aconteceu tudo o que aconteceu e certamente vai ser um encontro com uma altíssima carga emotiva. Não houve nada extraordinário. Todos nós do futebol vivemos momentos de muita angústia quando nos inteiramos do acidente. Foi uma dura notícia.”
Entretanto, apesar de assumir o desejo de ser solidário a dor de todos os fatos terríveis e a necessidade de reconstruir todo um trabalho por parte da Chapecoense, o irmão caçula de Cesar Farías, ex-técnico da seleção venezuelana atualmente no The Strongest, pontua que só existe uma maneira de demonstrar que respeita esse momento: Jogando competitivamente:
“É uma oportunidade para demonstrar que o futebol venezuelano cresceu, a nossa equipe, os nossos jogadores… não podemos nos deixar tomar pela emoção. A melhor homenagem possível as vítimas do ano passado é tratar com respeito a renovada Chapecoense.”