*Por Renan Liskai
Assim como tem sido ao longo dos anos, o Mundial de Clubes de 2022 mantém o formato onde sul-americanos e europeus já entram na semifinal. Sendo assim, os representantes da África, América do Norte e Central, Ásia, Oceania e donos da casa se enfrentam nas fases anteriores. No último sábado (5), o Al Ahly, do Egito, eliminou o Monterrey, do México, e irá encarar o Palmeiras.
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Logo após a partida, Pitso Mosimane, técnico do time egípcio concedeu entrevista à Band e criticou o formato de disputa do torneio e relembrou que, no último ano, seu time venceu o Palmeiras na disputa do 3° lugar.
“Quantas vezes os africanos têm de provar? Qual o critério? Por que o Palmeiras joga a semifinal? Ano passado nós vencemos. Qual a diferença? Não é o momento dos africanos jogarem a semifinal?”, contestou.
Ao longo das 17 edições do torneio nesse formato, essa é a sétima vez que um time africano chega à semifinal, sendo que o Al Ahly foi responsável por quatro delas. Apesar disso, o clube nunca conseguiu avançar à final. Sobre o confronto contra o Palmeiras, o técnico elogiou os brasileiros, mas não pregou pessimismo.
“Não temos nada a perder e muito o que ganhar. Eles têm jogadores excelentes, alguns vêm do futebol europeu. Mas futebol é futebol, e ele fala no campo. O que importa é o compromisso com o jogo. Temos que ser sinceros. Vencemos nos pênaltis. O treinador do Palmeiras é muito técnico, muito tático. Hoje vencemos porque jogamos muito bem do ponto de vista tático, de como defender, como pressionar. Esse jogo será muito tático”, afirmou.