Nome a ser bastante respeitado quando o assunto é a história do futebol sul-americano, o técnico colombiano Francisco Maturana, campeão da Copa Libertadores em 1989 pelo Atlético Nacional e da Copa América em 2001 com a seleção da Colômbia, fez uma afirmação aguda na última semana.
Leia mais: Campeonato Peruano terá o seu futuro decidido nesta segunda-feira
Meio-campista brasileiro busca trâmites para se naturalizar português
Participando de debate organizado pela Associação Uruguaia de Treinadores de Futebol (Audef) com a temática “Até onde vai o futebol sul-americano”, o treinador atualmente sem clube foi bastante sincero.
“Agora não desfruto tanto do futebol da América porque sinto e vejo que está prisioneiro do imediatismo, dos esquemas, dos resultados e, fora disso, se avalia o todo, não importa o ‘como'”, pontuou.
Em debate por vídeo-conferência onde estavam também outros dois nomes conhecidos do cenário no continente, os uruguaios Gerardo Pelusso e Martín Lasarte, Pelusso pontuou que, na sua visão, o problema é a larga quantidade de atletas levados pelo continente europeu. Algo que, para ele, tem deixado o futebol sul-americano cada vez mais com matéria-prima escassa:
“A Europa leva a melhor matéria-prima, estão nos deixando sem jogadores. E vamos seguir formando, mas é um tema econômico e de regulamentação. A luta é muito desigual e, se isso não mudar, vai acabar a competitividade e, se acontecer isso, acaba o negócio.”