Além de buscar nomes de peso entre jogadores, o Inter Miami colocou em Tata Martino as fichas para ser o treinador do novo momento do clube que, em 2023, vai fazendo uma péssima campanha na Major League Soccer (MLS). Com apenas 15 pontos, a equipe está na lanterna da Conferência Leste e fica cada vez mais longe de pensar em vaga nos playoffs.
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Pensando na necessidade de recuperação, o treinador argentino exaltou sua expectativa no sentido de transformar a realidade da equipe na MLS já na atual temporada. Para ele, apesar da ciência das dificuldades em tirar uma diferência atualmente em 11 pontos, não se pode descartar por completo a chance:
“As pessoas sempre exigem resultados imediatos. As circunstâncias são essas. Hoje, é como eu disse aos jogadores, temos um problema. Viemos fazer parte desse problema. Esperamos, rapidamente, ser parte da solução. Temos expectativas, mas precisamos de tempo. Em 2023, teremos desafios emocionantes. Um deles será se conseguiremos chegar aos playoffs. Nesse momento, pode parecer algo distante, mas, enquanto houverem possibilidades, não podemos deixar de tentar.”
Quando da contratação de Messi e Busquets, muito se falou sobre o fato de ambos procurarem ambientes de menor pressão por resultados e desempenho em comparação com o futebol europeu. Entretanto, na avaliação de Tata Martino, conhecedor tanto de ambos atletas nos tempos de Barcelona como do futebol nos Estados Unidos pela vitoriosa passagem no Atlanta United, esse perfil não se encaixa com o espírito vencedor dos reforços encaminhados pela representação da Florida:
“Aqueles que são acostumados a competir constantemente podem estar em diferentes lugares, mas a mentalidade e a maneira de encarar a carreira são as mesmas. Quando falei com Leo (Messi), Sergio (Busquets), falamos de vir pra cá para terem êxito, competir de maneira sólida. Isso é algo pessoal para nós. Às vezes, associam Miami com férias. Mas não é assim. Queremos competir. Eles são campeões do mundo, campeões da liga espanhola. Não são jogadores que vem relaxar. Não se permitem porque tem isso no sangue e isso é o que viemos fazer.”
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