*Por Vinicius Fernandes
Um das palavras que mais mexem com as pessoas que gostam do futebol com certeza é “clássico” ou “dérbi”, nome dado a um confronto de grande rivalidade entre dois clubes quase sempre da mesma cidade.
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No Uruguai nada supera o Superclássico entre Nacional e Peñarol, chamado de “Superclásico del fútbol uruguayo”. Para se ter ideia do tamanho destas agremiações, 97 das 116 edições do campeonato local terminou nas mãos de ambos, que também já levantaram 36 torneios nacionais.
O primeiro confronto aconteceu no dia 15 de julho de 1900, quando o Peñarol, ainda era conhecido como CURCC, o que torna o duelo no mais antigo do mundo fora das ilhas britânicas.
Até o momento foram disputados 544 clásicos entre Nacional e Peñarol, com vantagem aurinegra tanto nos jogos pela Primeira Divisão do Uruguai como por torneios internacionais da Conmebol. São 191 vitórias, 177 derrotas e 176 empates, 681 gols marcados e 651 sofridos. Desde o dia 16 de janeiro de 1982, os “Manyas” estão à frente dos “Tricolores”.
No entanto, nos últimos quatro jogos, todos em 2019, só deu Nacional, que não levou um gol sequer, venceu três e o outro ficou empatado: 3 x 0 em 01 de setembro; 0 x 0 em 17 de novembro; 2 x 0, em 11 de dezembro e 1 x 0 em 15 de dezembro.
É do Nacional também a maior sequência invicta: 16 partidas (sete triunfos e nove empates, de 1971 a 1974). E vitórias consecutivas: oito (de 1939 a 1941). E a maior goleada (6 x 0, em 1941). E o maior artilheiro do clássico: Atilio Garcia (35 gols), dono também do maior número de gols em um só jogo: quatro, em 08 de dezembro de 1940 (5 x 1). O Peñarol levou a melhor no confronto com mais bolas na rede da história: 7 x 3, em 1911.
