Mal se estabeleceu como o novo presidente da Federação Equatoriana de Futebol (FEF) e Carlos Villacís já encontra em seu mandato um problema que poderá causar a sua destituição com pouco menos de três meses de ter assumido o cargo sendo que, excluindo o período em que ele ainda era uma espécie de “interino” com a saída de Luis Chiriboga, seu mandato ainda não possui sequer um mês de duração.
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Segundo informações que foram divulgadas pelo periódico El Universo, o Conselho de Participação, Cidadania e Controle Social fez uma solicitação cerca de dois meses atrás, mais precisamente no dia 26 de janeiro, a respeito de quatro atletas profissionais que possuem suspeitas de adulteração documental para modificarem suas idades. Entretanto, desde a data próxima ao início do ano, a FEF não atendeu o pedido feito pelo Conselho.
Não obtendo nenhuma resposta satisfatória por parte da entidade máxima do futebol no Equador, o órgão ligado ao estado entrou com uma ação na justiça para que esse pedido seja atendido por força maior alegando que, se continuar existindo esse “bloqueio” a informação desejada, pode se caracterizar até mesmo a possibilidade de Villacís ser destituído do poder.
Foram duas as solicitações feitas com casos do tipo direcionadas do Conselho de Participação a Federação Equatoriana, sendo cumprida a que foi feita em 13 de janeiro onde os documentos de Andy Casquete, Fabián Tello e Joao Montaño foram recebidos pelo órgão fiscalizador. Entretanto, o pedido documental em questão e que gerou a ação judicial desde então não foi atendido pela FEF.
De acordo com o veículo da imprensa local, não foi possível contactar Carlos Villacís para comentar o assunto em função do mesmo estar em Luque, no Paraguai, designado a funções dentro da Conmebol na Comissão de Auditoria.