Depois de em duas partidas estar com um atleta a mais em campo, dessa vez o Brasil experimentou a sensação de ter dois jogadores diante do Uruguai. Mesmo assim, os
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O início da partida demonstrou que, mesmo não sofrendo grande pressão dos uruguaios, o Brasil tampouco conseguia ser mais perigoso a meta defendida pela equipe charrua.
Não a toa os melhores lances dos primeiros 15 minutos foram do Uruguai na finalização de Nicolás Schiappacasse e também na cabeçada do zagueiro Agustín Rogel que beliscou o travessão do arqueiro Lucas Perri que, dessa vez, começou como titular no lugar de Caíque.
O jogo seguia um pouco mais favorável a equipe uruguaia, mas bastou a pressão dos portenhos diminuir a intensidade para, aos 23 minutos, o Brasil achar seu espaço e abrir o marcador. Depois de um belo passe de David Neres, o lateral-esquerdo Guilherme Arana apareceu muito bem dentro da área para chutar forte, na saída do goleiro Santiago Mele.
Marcar mesmo estando pior tecnicamente no duelo ajudou bastante a Seleção no aspecto de ter mais tranquilidade para criar as suas jogadas, além do que, com isso, os uruguaios também demonstraram ter “sentido o golpe” no que se refere ao ânimo dentro da partida.
O início da etapa complementar demonstrou uma Seleção Brasileira mais dedicada a apertar a posse de bola charrua, evitando que o Uruguai tivesse a facilidade de parte do primeiro tempo em tentar articular as suas jogadas ofensivas. Apesar dessa dedicação, foi em uma cobrança de tiro de meta feita por Mele que, com 14 minutos, o selecionado celeste chegou a igualdade.
Recebendo uma sobra de bola de fora da grande área após o desvio de cabeça de Schiappacasse, o meia Rodrigo Amaral acertou um chute preciso, no extremo canto direito de Lucas Perri, e viu a bola bater na parte interna da trave antes de balançar a rede brasileira.
Depois do tento, os uruguaios voltaram a mostrar a sua superioridade com toda a força, fazendo até com que em suas jogadas de contra-ataque, aos 22 minutos, o zagueiro Lucas Cunha precisasse fazer uma falta dura e, já tendo um amarelo, tomou o segundo e consequentemente foi expulso.
As chegadas da Celeste ficavam cada vez mais constantes e, em meio a essa pressão, o Brasil só conseguiu uma chance de real perigo com Léo Jabá, mas o avante acabou finalizando sem ângulo, acertando a bola na rede pelo lado de fora.
O jogo ficou praticamente insustentável com a expulsão do zagueiro Lyanco, proporcionando o espaço que faltava para, aos 46 minutos, o Uruguai marcasse o gol da vitória com o zagueiro Matías Viña.