Desde confirmada a saída do técnico Edgardo Bauza do comando da Argentina, o principal nome dentre os cogitados e apontado como o mais próximo do acerto sempre foi o de Jorge Sampaoli, atualmente no Sevilla. Porém, outro argentino que também trabalha na La Liga parece ter seu nome ganhando força como alternativa para a AFA: Diego Simeone.
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Sonho de consumo antigo para os cartolas argentinos por todo o seu sucesso a frente do Atlético de Madrid nas últimas temporadas, Simeone sempre pareceu bem resistente a sair de seu clube rumo a albiceleste. No entanto, uma entrevista recente do preparador físico Carlos Dibos (que, inclusive, é cunhado de “El Cholo”) dada a emissora argentina TyC Sports, pode facilitar as coisas.
Segundo Dibos, o treinador do Atleti sempre alimentou esse receio em assumir a Argentina por saber que nomes fortes de liderança no plantel dos hermanos tinham influência direta nas convocações, caso, por exemplo, do volante Javier Mascherano, do Barcelona. Isso sempre foi algo que, para Simeone, ele preferia não compactuar.
Para a AFA, o momento ruim da seleção dá a abertura necessária para que Diego Simeone seja visto como alguém com “carta branca” para tomar as decisões que achar necessárias, não ficando preso a “sugestões” ou “induções” de convocação.
Por outro lado, o nome de Sampaoli segue forte em função de que, justamente quando o assunto é a opinião de Mascherano ou até mesmo de Lionel Messi, a preferência para o novo líder da seleção argentina seria em contratar Sampaoli. Um treinador que, segundo apurou o blog Patadas y Gambetas, tem uma multa rescisória que chegaria ao dobro do valor que a entidade máxima do futebol portenho teria que desembolsar em comparação a Simeone.