Apesar da evolução alcançada, o futebol feminino ainda conta as suas histórias da visão preconceituosa com as mulheres que optam por seguir o sonho de se tornarem jogadoras profissionais não apenas na questão de gênero, mas também estrutural.
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Além da brasileira Camilinha, atualmente no Orlando Pride, ter falado em entrevista sobre o problema de preconceito dentro de sua própria família, dessa vez quem contou de uma maneira ainda mais intensa sobre os obstáculos existentes foi a experiente volante Formiga, do Paris Saint-Germain.
Em entrevista que a ex-jogadora da Seleção Brasileira concedeu ao site português oGol, ela conta que não foram poucos os momentos que pensou até mesmo em desistir, mas a força de seu sonho não permitiu que isso acontecesse:
“Graças a Deus, valeu a pena resistir, persistir e engolir o choro por várias vezes. Claro que em um momento e outro pensei que não ia suportar tudo e ia desistir… Tudo que passei para realizar o meu sonho só me deu forças para continuar em busca dele.”
A atleta hoje com 39 anos e prestes a jogar a final da Liga dos Campeões Feminina no dia 1° de junho contra o Lyon falou também sobre outros assuntos os quais você pode ver a seguir:
Apelido de Formiga
“Aos 13 anos, um torcedor colocou esse apelido por eu ser a menor de todas na competição e pela maneira com que trabalhava dentro de campo. ´Trabalho de uma formiguinha.”
Aposentadoria da Seleção Brasileira
“Foi um decisão muito difícil de tomar, corta o coração deixar algo que você dedicou anos e anos da sua vida com tanto amor e dedicação, mas deixar a seleção era o certo.”
Complicações maiores no passado para o futebol feminino
“Põe complicado nisso. Hoje, a dificuldade é menor do que quando eu comecei, isso eu te garanto! Mesmo que a modalidade não tenha tanta visibilidade e evoluir em passos lentos, hoje a nova geração está pegando a vaca com carne e não só o osso como peguei (risos).”
Aposentadoria dos gramados
“Pretendo me aposentar daqui uns dois, três anos. Eu acho.”