De campeão estadual e também da Copa Verde no início da temporada a uma campanha péssima no início da Série B e a já confirmada queda de treinador. Em alguns meses, a situação do Paysandu passou de uma lua-de-mel entre torcida e time a uma série de cobranças por maus resultados, que atualmente derrubaram a equipe paraense na tabela.
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Com a nova derrota sofrida na noite da última terça-feira (7) diante do Náutico por 3 a 1 jogando no Estádio da Curuzu, em Belém, nem mesmo o técnico Dado Cavalcante, até aqui um dos grandes responsáveis por estruturar a equipe tão vencedora na largada de 2016, resistiu as críticas e entregou seu cargo logo após o revés diante dos pernambucanos.
O tom das declarações que vem dos jogadores é de absoluta necessidade de melhora perante não só a placares adversos, mas sim pela brusca queda de rendimento da equipe que, em sete jogos, conseguiu apenas uma vitória, dois empates e quatro derrotas. Sendo que, dos quatro tropeços, três deles foram justamente nos três últimos compromissos (1 a 0 contra o Brasil de Pelotas, 2 a 0 frente ao Bahia e o 3 a 1 desfavorável contra o Náutico).
Segundo disse o goleiro Marcão, o elenco não pode argumentar muito diante dos apontamentos do torcedor Bicolor sobre os mesmos:
“É difícil falar. Agora a gente tem que aguentar a pressão. A torcida está certa, tem de cobrar porque o time não está bem não.”
Além da saída de Dado, outros dois integrantes da comissão técnica do Papão que trabalhavam com o técnico também se desligaram do clube, casos do auxiliar técnico Wilton Bezerra e o preparador físico Fred Possebon. Ainda não houve qualquer anúncio da equipe classificada a Copa Sul-Americana 2017 sobre quem será o novo comandante.