Se os torcedores da Venezuela estavam ansiosos pela primeira vitória de Rafael Dudamel a frente da Vinotinto, ela veio em grande estilo. Recebendo a Bolívia no Estádio Monumental de Maturín, não houve piedade na imposição do elástico placar de 5 a 0.
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A partida mal havia começado e o time venezuelano contou com um erro grotesco do goleiro Carlos Lampe para abrir o marcador muito cedo. Saindo de maneira atabalhoada do gol em um contra-ataque da Vinotinto, o arqueiro boliviano foi encoberto por John Murillo e, após o corte da defesa, o atacante Jacobo Kouffati tocou de cabeça para o gol vazio.
O jogo seguia muito mais favorável aos donos da casa que se sentiam muito a vontade pelo clima de festa dos torcedores no Monumental de Maturín. E, aos nove minutos, a equipe mandante fez o segundo gol após cobrança de escanteio complementada pelo avante Josef Martínez.
Enquanto a posse de bola da Bolívia era um tanto quanto inefetiva no sentido de transformar a troca de passes em jogadas de perigo, a Venezuela tinha menos a bola nos pés, mas se aproveitava com mais competência não só as fragilidades da La Verde como também o aspecto psicológico do adversário.
Até mesmo o banco de reservas demonstrava bem a diferença de clima dos dois selecionados. Enquanto os espectadores em Maturín notavam um Rafael Dudamel apenas orientando pontualmente seus atletas, o treinador argentino Guillermo Hoyos estava visivelmente agitado e tentando acertar o posicionamento de seus atletas fervorosamente.
O segundo tempo começou e o cenário da partida não mudou em absolutamente nada, com os venezuelanos muito melhor no confronto. Tanto é que, em dois lances ofensivos, Martínez converteu para os donos da casa e transformou a vitória em uma sonora goleada, sendo que ainda houve espaço para o meia Rômulo Otero deixar a sua marca também.
Sem reação, os bolivianos se limitaram a apenas tentar segurar a posse de bola o máximo possível e aguardaram o apito final do juiz uruguaio Andrés Cunha.
