Sem encontrar muitas dificuldades, The Strongest passa pelo Trujillanos

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Foto: Reprodução/Página Siete

Assim como já era esperado pelos desempenhos dos dois times na estreia, o The Strongest cumpriu com seu papel de favorito e venceu por 2 a 1 o Trujillanos mandando seu compromisso no estádio Hernando Siles em La Paz, capital boliviana.

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Os visitantes bem que tentaram no início manter a bola afastada do seu arco conduzindo a posse no círculo central, mas essa “calmaria” ao arco venezuelano durou apenas 10 minutos.

A partir do momento que o tigre de La Paz assumiu o papel de protagonista, a pressão sobre os zagueiros do Trujillanos foi aumentando e deu resultado positivo aos 17 minutos quando Pablo Escobar, tabelando com Matías Alonso, se livrou da marcação e acabou marcando o primeiro tento para o The Strongest.

O gol dos mandantes não afetou em nada a postura dos venezuelanos no confronto, sempre apostando apenas na velocidade e talento de James Cabezas, conseguindo até mesmo uma finalização perigosa do colombiano ao arco de Daniel Vaca. Porém, quem realmente dominava as ações, principalmente arriscando chutes de longa distância, eram os bolivianos.

E tanto domínio logo deu novo resultado ainda na primeira etapa quando, aos 32 minutos, Raúl Castro deu um belíssimo passe para Ernesto Cristaldo, de frente com a meta oponente, chutar com força de pé esquerdo para vencer o goleiro Héctor Pérez e abrir 2 a 0 no Hernando Siles.

Não deixando o time da casa crescer ainda mais, o artilheiro e principal jogador do Trujillanos, James Cabezas, não desperdiçou sua segunda chance cara a cara com Vaca. Com 38 minutos, o meia Carlos Sosa acertou um belo cruzamento no peito do atacante que, após deixar o zagueiro Luis Maldonado no chão, finalizou com categoria de pé esquerdo e diminuiu a desvantagem.

Indo ao intervalo com apenas um tento de diferença para o rival, os comandados de Horacio Matuszyczk viram no início da etapa complementar o aurinegro da Bolívia não diminuir o ritmo e continuarem investindo nas finalizações a distância, tentando explorar a bola naturalmente mais rápida na altitude que passa a casa dos 3 mil metros.

Porém, apesar de ter começado bem, o nível do segundo tempo esteve bem abaixo dos primeiros 45 minutos com relação aos duas equipes. Até mesmo na questão da movimentação as coisas melhoraram apenas nos dez minutos finais, com o aumento da iniciativa boliviana para resolver o certame, mas que parou em seus próprios erros de passe.

Sendo assim, foi apenas uma questão de tempo para que o triunfo dos stronguistas fosse concretizado com o apito final do juíz colombiano Gustavo Murillo.

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