Duas seleções que se enfrentarão logo na primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, Paraguai e Peru, terão de se resolver com a Major League Soccer (MLS) em relação aos nomes que convocaram e atuam no futebol norte-americano.
Leia mais: Ricardo Gareca convoca Peru e comenta ausência de Guerrero
“Hoje não penso nisso”, diz Ricardo Goulart sobre voltar ao Brasil
Isso porque o jornal The New York Times publicou a respeito da uma carta que teria sido enviada pela MLS tanto a Associação Paraguaia de Futebol (APF) como a Federação Peruana de Futebol (FPF) alegando que não liberariam os atletas que disputam a competição e que foram convocados por seus respectivos países. Ao todo, seriam 13 baixas nas listas sendo seis do lado paraguaio e sete para a equipe peruana.
A justificativa da carta que também foi assinada pelos clubes participantes seria de que, com a logística da viagem e a presença dos jogadores em países da América do Sul (atual epicentro da pandemia), o risco de contágio pela Covid-19 aumenta substancialmente. Além disso, como no retorno dos mesmos aos Estados Unidos eles seriam obrigados a passar por pelo menos cinco dias em quarentena (questão de segurança sanitária exigida pela própria Major League Soccer), os clubes veem um prejuízo ainda maior.
A medida vai de encontro com o que prevê em tempos normais o Regulamento de Status e Transferência da Fifa que obriga tanto entidades como os clubes a liberarem jogadores em relação a compromissos que ocorram nas chamadas “datas Fifa”, sejam eles válidos por torneios ou mesmo partidas amistosas.
Entretanto, com o período de exceção vivido de maneira global e a existência de reuniões junto a Fifa principalmente por parte dos europeus para discutir a viabilidade de realizar as datas Fifa em outubro e novembro, o assunto pode estar longe de ser encerrado.