A declaração que foi captada nessa semana pelo portal Globo Esporte junto ao gerente de seleções do Peru, Antonio García Pye, denota que o Internacional não deve alimentar esperanças de que, em situações futuras, consiga novamente a liberação do centroavante Paolo Guerrero.
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Isso porque Antonio disse que foi comunicado pelos organizadores dos próximos amistosos da seleção peruana em situação onde a ausência do centroavante já foi citada como alvo de menor repasse financeiro ou mesmo possíveis penalidades previstas em contrato:
“Dessa vez não tivemos prejuízo, mas já estão colocando condições para as seguintes partidas. Se não estiver (Guerrero), pode haver penalidades. O Internacional argumentou na carta enviada à federação o prejuízo econômico que poderia ter se não ganhar. E o prejuízo econômico da federação? Quem pagaria? Não se dão conta que as empresas que contratam as seleções contratam esperando os jogadores importantes. Querem Neymar, Guerrero…”
O dirigente ainda mencionou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deveria ser mais responsabilizada no tema em função de confeccionar o calendário nacional sem considerar a pausa nas competições durante os amistosos previstos em datas FIFA.
“A instituição que pode ajudar ao clube é a confederação brasileira. Se a instituição programa partidas sem se importar com a data Fifa, isso nos afeta muito, porque temos poucos jogadores no torneio local. Todos jogam fora. A data Fifa serve para proteger as seleções”, agregou.
Os dois próximos jogos da equipe comandada pelo técnico Ricardo Gareca ocorrerão nos dias 10 e 14 de outubro, ambos contra o Uruguai. Enquanto o primeiro acontecerá no estádio Centenario, em Montevidéu, o segundo será no Nacional em Lima.