A decisão da Federação Equatoriana de Futebol (FEF) sobre qual será o estádio que a seleção usará no país para mandar suas partidas nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 está tomada.
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Segundo informação confirmada com todas as letras durante entrevista a rádio equatoriana CRE pelo presidente do órgão máximo, Francisco Egas, a alternativa escolhida pelos gestores da Tri foi de adotar o estádio Casablanca (local onde a LDU manda suas partidas) como o seu “quartel general”. Local esse onde, apesar de arquitetura mais semelhante a estádios compactos e com aspecto de “caldeirão”, tem capacidade pouco superior ao Olímpico Atahualpa, nos últimos anos o palco mais utilizado: 42 mil pessoas contra 35.742 do Olímpico.
“Definitivamente jogaremos as Eliminatórias no estádio da Liga (de Quito). O Atahualpa está em fase de remodelação, algo que me faz acreditar que seja difícil com que a seleção volte a jogar lá até que se conclua”, cravou Egas.
Essa decisão, que teria o Uruguai no dia 31 de março como primeiro adversário a experimentar o selecionado do Equador jogando no Casablanca, vai de encontro com o que expressou também em recente declaração o presidente da Concentração Desportiva de Pichincha (CDP), Jaime Ruiz.
Além de indicar que a administradora do Olímpico Atahualpa estaria disposta a melhorar as condições do acordo entre as partes e que já havia feito a reforma necessária no sistema de iluminação (antes inadequado pelo padrão FIFA), o dirigente fez quase que um “apelo” a FEF:
“Peço a Francisco (Egas) que pense no tema porque toda o lucro favorável a CDP servirá não apenas para o pagamento das lâmpadas, mas também para o esporte amador. Temos uns 2,5 mil esportistas e precisamos de recursos.”
