Apesar do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, ter sido afastado por conta de uma denúncia de assédio moral e sexual feita por uma funcionária, o tema acabou reverberando nos atletas da Seleção Brasileira e na ideia anteriormente apontada de que havia o desejo de não participarem da Copa América.
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Isso porque os portais ge e Folha de S. Paulo abordaram o tema indicando que os comandados de Tite viram na remoção de Caboclo do comando uma espécie de “despolitização” da Seleção. Algo que eles reclamaram, especialmente, quando da escolha do Brasil para sediar o torneio entre os dias 13 de junho e 10 de julho sem nenhum comunicado prévio aos atletas que ficaram sabendo da mudança via imprensa.
O efeito dessa falta de comunicação criou um claro e expresso desconforto no plantel que, na última semana, teria tido uma conversa “clara e direta” com o agora presidente afastado da CBF segundo mencionou o técnico Tite durante entrevista coletiva.
Entretanto, a contrariedade sobre o contexto em que ocorrerá a competição diante do constante agravamento da pandemia de Covid-19 segue desagradando bastante tanto atletas como a comissão técnica. Por isso, é esperado que haja um posicionamento formal na próxima terça-feira (8) quando houver terminado o jogo diante do Paraguai pelas Eliminatórias na cidade de Assunção, marcado para iniciar às 21h30 (de Brasília).
