Começou! As primeiras partidas da oitava edição da Copa do Mundo Feminina aconteceram nesta quinta-feira (20). Os países escolhidos para receberem o evento foram a Austrália e a Nova Zelândia. A final está prevista para exatamente daqui a um mês, no dia 20 de agosto, no Estádio Olímpico de Sidney.
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Apesar de ter o mesmo formato da versão masculina, a Copa do Mundo Feminina acontece sempre um ano depois da edição em que os homens disputam o título mundial e em países distintos.
Os Estados Unidos são os maiores campeões, com quatro títulos, e são também os atuais vencedores. As americanas ganharam o torneio realizado em 2019, na França. Alemanha (com duas conquistas) Japão e Noruega (um título cada), completam a lista dos vencedores.
Porém, o que as meninas do Brasil precisam fazer para conseguir conquistar a primeira estrela? Quais são os principais desafios?
Tudo será explicado neste texto!
As favoritas deste ano
O Brasil não terá caminho fácil ao longo do campeonato. Os Estados Unidos são os maiores campeões, número 1 no ranking da FIFA e os atuais vencedores. Achou pouco? Ainda tem um elenco cheio de estrelas como Alex Morgan e Sophia Smith, comandantes do ataque norte-americano.
A Espanha nunca chegou em uma final, mas pode surpreender por conta da força de sua convocação. Além disso, o treinador Jorge Vilda tem Alexia Putellas, vencedora das últimas duas edições como melhor jogadora de futebol do mundo.
Quem também chega com a moral lá em cima é a Inglaterra. Apesar de não ter nenhum título no currículo, as inglesas ocupam o quarto lugar no Ranking da FIFA e venceram a última edição da Euro, em 2022.
Como o Brasil chega?
Seleções europeias e os Estados Unidos como os principais candidatos ao título. E o Brasil? As brasileiras podem não chegar como grandes favoritas, mas chegam fortes e também podem surpreender.
A rainha Marta vai disputar a última Copa do Mundo e é a maior artilheira da história do torneio, com 17 gols angariados nas outras cinco participações. Também são duas medalhas de prata em Olimpíadas (2004 e 2008) e o vice-campeonato do Mundial disputado em 2007, na China.
Apesar disso, ela não é a única estrela. Pia Sundhage, treinadora da Seleção, conta com Tamires, Debinha e com a estreante do torneio, Bia Zaneratto.
A canarinho subiu uma posição no Ranking da FIFA e, atualmente, ocupa a oitava colocação. E uma goleada em cima do Chile, por 4 a 0, em jogo amistoso disputado em julho, deve ajudar a embalar as meninas antes de iniciar a Copa do Mundo.
Trajetória nesta edição
Já na fase de grupos, a equipe de Pia Sundhage terá muito trabalho. Está no Grupo F e o primeiro jogo acontece no dia 24 de julho, às 8h (de Brasília), contra o Panamá. A Seleção Brasileira enfrenta a França, no dia 29 de julho, e faz sua última partida na fase de grupos contra a Jamaica, no dia 2 de agosto, às 7h.
Os dois melhores colocados do grupo se classificam para as oitavas de final, que será realizada em chaveamento. A partir daí, as partidas são no estilo mata-mata, em jogo único.
Esse é um momento muito importante para a Seleção Brasileira Feminina. A categoria tem crescido cada vez mais onde, para se ter uma ideia, a busca pelo termo “futebol feminino” teve aumento de 75% em um ano. É o que aponta um levantamento realizado pela Agência Conversion.
E, no movimento “Acorda Pra Elas”, é fundamental que as jogadoras tenham o apoio de onde elas vieram. Para completar a torcida, é válido também utilizar materiais da canarinho, como camisas, shorts ou tênis Nike.
Com toda a sorte e competência, a primeira estrela poderá ser conquistada neste ano!