Em meio a uma efervescência absoluta rolando nos últimos dias dentro do corpo diretivo do São Paulo, com direito até mesmo a demissão coletiva de diretores e o entrevero entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o ex-vice presidente Ataíde Gil Guerreiro, a saída de Juan Carlos Osorio acabou ficando aparentemente em segundo plano.
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Aparentemente.
Isso porque, na tarde dessa quarta-feira (7), um comunicado vindo diretamente de Campinas, mais precisamente da Ponte Preta, informou que o técnico Doriva estava de saída do clube campineiro por já ter acertado tudo com o time do Morumbi, pegando praticamente a todos de surpresa já que, inicialmente, previa-se que Milton Cruz ainda ficasse por um tempo como técnico interino.
“O técnico Doriva comunicou a direção da Ponte Preta na tarde desta terça-feira (07), que está deixando o comando da equipe. O treinador aceitou o convite feito pelo São Paulo Futebol Clube e já se despediu do elenco alvinegro”, disse o informativo oficial da Ponte.
A confirmação trazida por esse comunicado vai ao encontro da informação que circulava com menor força do que as demais de que, na verdade, o nome de Diego Aguirre era mais pretendido pela parte dos dirigentes que se retirou do cargo na última terça-feira, sendo muito mais do agrado de Aidar trazer um técnico brasileiro e de menor custo.
Um fator que pesou positivamente para o reencontro de Doriva com o Tricolor (nos tempos de jogador ele foi peça importante nos anos de 1993 a 1994, período em que o clube foi comandado por Telê Santana) foi o fato de que José Eduardo Chimello, único remanescente da “debandada”, trabalhou com o treinador quando o mesmo foi campeão paulista com o Ituano em 2014.
