Para terminar com o período de especulações acerca de seu novo treinador, a seleção do Paraguai não apenas anunciou como apresentou seu novo comandante que, assim como Eduardo Berizzo, também vem da escola argentina de treinadores: Guillermo Barros Schelotto. O treinador chega com um longo acordo de validade até 2024 onde, segundo o mandatário da Associação Paraguaia de Futebol (APF), Robert Harrison, existe uma cláusula que permite renovação até 2026.
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No último sábado (23), Schelotto participou da tradicional entrevista coletiva de apresentação onde uma de suas primeiras respostas chamou a atenção já que, para ele, o momento pede um reforço não somente dos aspectos táticos, mas, principalmente, da união entre equipe e torcida. Frisando que sua meta será conseguir a classificação para a fase de grupos na Copa do Mundo do Qatar (algo que não ocorre desde a África do Sul em 2010), Schelotto afirmou que estava ansioso pelo desafio de assumir uma seleção.
Como não poderia deixar de ser, ele também respondeu questionamentos sobre Ángel e Óscar Romero, os irmãos constantemente convocados pela Albirroja e apontados como tendo certos “privilégios” que poderiam prejudicar o ambiente como um todo.
“Reconhecemos o talento dos irmãos Romero, falaremos com eles imediatamente”, disse Schelotto, agregando:
“O importante agora é estarmos unidos, mais do que a parte tática. Quero sentir, desde a primeira partida, essa mística que transmite jogar de visitante para quem vem, eu senti como jogador quando estava no Boca e isso eu quero que sintam desde a próxima partida. Cremos e conhecemos os jogadores paraguaios, por isso estamos comprometidos em conseguir o objetivo e cremos que todos nós devemos estar juntos nisto. Venho trabalhando com meu corpo técnico faz nove anos e o desafio de dirigir uma Seleção para mim é grande e o compromisso é máximo. Estou animado com (a chance de) ir ao Mundial. Ganhando, pode acontecer. Pensamos que temos seis partidas adiante. Analisamos o Paraguai e vamos preparar animicamente os jogadores.”
