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São Paulo pode receber visita da polícia em sua sede

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Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

A situação do São Paulo no ano de 2016 parece nunca ter uma total e absoluta tranquilidade. Com o honroso empate conseguido dentro das quatro linhas contra o River Plate na última quinta-feira (10), um assunto que tem a ver com a parte administrativa do clube deve agitar as dependências do Morumbi nos próximos dias.

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Segundo informações que foram apuradas pelo portal UOL, está sendo preparado um mandado de busca e apreensão na Sede Social do tricolor visando obter uma documentação referente a serviços jurídicos que foram prestados por um escritório ligado ao vice-presidente de marketing do São Paulo, José Francisco Manssur.

Quem colocou a situação como um caso de intervenção judicial foram alguns conselheiros do próprio São Paulo ainda em março de 2014, que estranharam não só o fato de que, desde a contratação desse escritório, os gastos com a área jurídica aumentaram de maneira exagerada como também a negativa do clube em apresentar o balanço financeiro detalhado a respeito desse tipo de prestação de serviço.

Na época da negativa, o argumento utilizado para com os conselheiros é que não cabia aos mesmos fazer o julgamento desse tipo de questão e sim a outros setores do clube, tais como o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal.

Com a negativa por parte de quem administra o balanço jurídico e a justificativa dos conselheiros sendo acatada pela 2ª Vara Cível de Justiça de São Paulo na última sexta-feira (11), agora resta apenas o documento referente ao mandado ser devidamente redigido e, caso não haja colaboração do clube até lá, o cumprimento da ordem até mesmo com a força policial se assim for necessário.

O período que estaria incluído na solicitação dos conselheiros seria desde o ano de 2009, época das primeiras prestações de serviços e momento onde José Francisco Manssur era assessor da presidência, na época ocupada pelo já falecido Juvenal Juvêncio.

Em caráter oficial, o clube preferiu não se pronunciar ao veículo que apurou as informações alegando que prefere não comentar nenhuma situação que ainda esteja em aberto na justiça. Além de ceder a documentação antes do cumprimento do mandado de busca e apreensão, o São Paulo pode entrar com um recurso que, além de anular a decisão recente, poderia julgar o caso antes de que o mandado fosse cumprido.

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