Apesar de não ser amplamente superior nos primeiros 45 minutos, bastou uma movimentação precisa e finalizações certeiras para que o triunfo do San Lorenzo se consolidasse diante do Palestino pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O duelo foi realizado no Estádio Nuevo Gasometro e terminou 2 a 0 para os donos da casa.
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Dez segundos. Esse foi o tempo suficiente para os torcedores do Palestino passarem pelo primeiro “frio na espinha” com a troca de passes que quase foi interceptada na meia-lua pelo sistema ofensivo do San Lorenzo, mais precisamente por Sebastián Blanco.
Mesmo com um domínio em certos momentos até corajoso dos chilenos saindo bastante do seu campo defensivo, quem conseguiu ser efetivo aos seis minutos foram os donos da casa. Após a investida do zagueiro Marcos Angeleri aparecendo na lateral direita, a bola foi muito bem cruzada e na medida para Martín Cauteruccio, que testou firme no canto direito de Darío Melo abrindo a contagem.
A posse continuou a ser superior por parte do time visitante, porém a barreira montada pelos comandados de Diego Aguirre muito mais cansou do que animou o Palestino que, aos 25 minutos, não conseguiu mais ter a constância física do início do confronto.
Com isso, bastaram dois minutos da superioridade retornar a equipe do Ciclón para que, aos 33 minutos, o ataque argentino trocasse uma linda sequência de passes em primeira e, após o cruzamento rasteiro de Mathías Corujo, o artilheiro Nicolás Blandi só teve o trabalho de concluir para as redes estando sem marcação quase que na pequena área.
Logo no primeiro minuto de jogo na etapa complementar, o Palestino teve uma grande oportunidade de diminuir a desvantagem, mas o lateral-esquerdo do San Lorenzo Emmanuel Más cortou de maneira providencial e evitou uma chance clara dos chilenos.
Depois dessa oportunidade, somente os argentinos frequentaram o campo ofensivo e, se mantendo bem mais próximo de marcar o terceiro do que sofrer o primeiro, com muita propriedade a equipe de Boedo encontrou uma maneira segura de conduzir com tranquilidade a vantagem construída até o apito final do árbitro brasileiro Anderson Daronco.