Jorge Sampaoli finalmente rompeu o silêncio. Demitido da seleção argentina após a Copa do Mundo, o comandante concedeu entrevista ao jornal Marca e abriu o jogo. Durante a conversa falou sobre os principais focos de polêmica ao longo do Mundial na Rússia e sobre o peso que a albiceleste carrega pela falta de títulos desde 1993.
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Confira alguns trechos:
Momento Pós-Copa do Mundo
Quando acabou o meu trabalho na seleção resolvi dar um tempo. Eu precisava refletir, analisar o que aconteceu e deixar as coisas mais claras na minha cabeça. Mesmo assim, não abandonei minhas idas ao cinema ou tomar um café, afirmou.
Pressão na Seleção
O grupo carregava um peso muito grande. Todos nós ficamos muito pressionados com a obrigação do título e isso interferiu na qualidade técnica. Cada partida era um sofrimento.
Mascherano escalou a Seleção?
Eu que tomei todas as decisões. Sempre busquei uma maneira de envolver o grupo para tentar diminuir a pressão e o ambiente pesado que nos cercava. É o meu jeito de trabalhar.
Futuro
Estou no aguardo de um projeto que me faça desfrutar do prazer de trabalhar com futebol. Eu quero ter o poder de decidir a comissão técnica, jogadores, esquema de jogo e possa deixar um legado, como, por exemplo, Peru, Chile e Sevilla.
Procura de Seleções
Quero analisar muito bem o meu próximo passo. Até o momento, não recebi nenhuma proposta do México, Colômbia ou outro país especulado. Estou procurando uma nova comissão técnica e que possa ser vencedor.
Relação com Claudio Tapia
Sou grato a ele por ter me dado a chance de treinar a Argentina. O presidente da AFA também vive no mundo da obrigatoriedade, necessidade, imediatismo que todos nós passamos na Rússia. Como vou reclamar de uma pessoa que é vítima da sociedade argentina?.