*Por Alex Dias de Souza
A Champions League vem se valorizando a cada ano. Jogos emocionantes, grandes clubes e repleto de estrelas do futebol mundial, o torneio consagrou um dos maiores ídolos do futebol sul-americano dos últimos tempos como Lionel Messi. Entretanto, alguns grandes jogadores do nosso continente jamais tiveram a chance de disputar um jogo do torneio. Confira uma lista com jogadores que nunca disputaram a competição:
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D’Alessandro
Antes de se tornar ídolo no Internacional, o meia D’Alessandro foi revelado nas categorias de base do River Plate. Dono de uma grande habilidade, inteligência, chutes precisos e personalidade forte, ajudaram o jogador a conquistar o mundial sub-20 pela Argentina, sendo eleito o segundo melhor jogador da competição.
Em meados de julho de 2003, após ter feito bons jogos pela Libertadores, o meia despertou o interesse do Wolfsburg, da Alemanha e foi negociado pelo River Plate por aproximadamente 9 milhões de euros. Pelo clube alemão, o argentino somou 71 jogos e marcou 10 gols e jamais teve a chance de disputar um jogo de Champions League.
Figueroa
Para muitos é o maior zagueiro de futebol da história. Seu grande lema era: “A grande área é minha casa. Aqui só entra quem eu quero”. O ídolo da década de 70 jamais jogou em um time europeu, considerado o maior jogador chileno de todos os tempos, também foi eleito o melhor zagueiro da Copa de 1974.
Figueroa chegou ao Internacional em novembro de 1971. Vestindo a camisa colorada, fez 26 gols em 336 jogos, sendo ao lado de Índio o zagueiro que mais fez gols pelo clube. Também teve passagens pelo Wanderers, do Chile, Unión La Calera e Peñarol, do Uruguai.
Rogério Ceni
O goleiro Rogério Ceni foi revelado em 1990 pelo Sinop, do Mato Grosso e no mesmo ano acertou sua transferência para o São Paulo. Pela equipe do Morumbi, foi titular de 1997 até ano de sua aposentadoria em 2015. A lealdade ao clube, impediu o jogador de jogar a Champions League, já que por 25 anos ininterruptos, Ceni foi o jogador que mais vestiu a camisa de um mesmo clube na história do futebol mundial, tendo superado até mesmo o rei Pelé.
Marcos
Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, também chamado de “São Marcos” por causa de suas defesas consideradas “milagrosas”, vestiu a camisa alviverde durante toda a sua carreira profissional, sendo decisivo na conquista de inúmeros títulos do clube, entre eles, o da Copa Libertadores da América de 1999.
Além do brilho com a camisa do Palmeiras, ele foi o goleiro titular da Seleção Brasileira na Copa de 2002 e despertou o interesse do Arsenal, da Inglaterra. Marcos teve a possibilidade de disputar uma Champions League já que tinha uma proposta oficial do clube inglês para substituir David Seaman, porém, a paixão de jogador por sua família e pelo Palmeiras o fez permanecer no Brasil até o final da sua carreira foi encerrada em 2012.
Ricardo Bochini
O argentino Ricardo Bochini é considerado um dos maiores jogadores de seu país de todos os tempos. Esteve presente na conquista da Argentina na Copa do Mundo de 1986 e também é o maior ídolo da história do Independiente, o único clube em que atuou em sua carreira de dezenove anos, entre 1972 e 1991.
Chilavert
O goleiro Chilaver, que teve passagens por clubes tradicionais da América como Vélez Sarsfiled, San Lorenzo e Peñarol, construiu sua história no futebol pelas suas defesas, segurança que transmitia no gol e por sua liderança. A sua habilidade nas cobranças de falta e pênalti, fez com que se tornasse o maior artilheiro entre os goleiros durante muito tempo antes de ser superado por Rogério Ceni. No futebol europeu, Chilavert defendeu o Real Zaragoza e jamais disputou o principal torneio internacional de clubes da Europa.
Ubaldo Fillol
Também conhecido como “El Pato” é considerado um dos maiores goleiros da história da Argentina. Ubaldo Fillol teve passagem por muitos clubes argentinos, como Quilmes, clube que o projetou para o futebol, Racing, Argentino Juniors e Vélez Sarsfield. Mas foi jogando pelo River Plate, que Fillol viveu o período de maiores glórias em sua carreira. Na década de 80, o arqueiro jogou pelo Atlético de Madrid, mas não teve a chance de jogar a competição continetal.
Zico
Eterno ídolo e líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, Zico era cobiçado por clubes tradicionais da Europa, como Roma e Juventus. Entretanto, o Galinho acertou sua transferência para Udinesse. Com o objetivo de ajudar o clube a conquistar títulos, Zico fez sua parte. Durante anos ele liderou o clube, mas como atuava em uma equipe fraca, não conseguiu fazer o time italiano brilhar como o Flamengo e com isso não teve chance de disputar jogos da UEFA Champions League.
Pelé
A história do rei é a mais conhecida mundialmente. Pelé começou sua carreira no Santos, em 1956. Com seu talento incomparável, foi convidado para jogar na Europa na década de 60, mas preferiu ficar no time brasileiro. Defendeu o clube até o ano de 1974 antes de encerrar a carreira no NY Cosmos, dos Estados Unidos.