Apesar de ter pecado bastante nas finalizações, o Rosario Central assegurou sua vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana vencendo o Deportivo Táchira por 1 a 0 no Gigante de Arroyito. Com isso, o time do interior da Argentina se habilitou a enfrentar na próxima fase do torneio o Bragantino.
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Primeiro tempo
Apesar de ter a vantagem parcial na eliminatória, o Rosario não fez menção de controlar a partida unicamente na troca de passes, mas sim preferia a movimentação mais vertical e, em poucos toques, chegar mais rapidamente ao gol defendido por Cristopher Varela. Porém, faltava que as finalizações dos Canallas fossem mais calibradas para que, efetivamente, ameaçassem o gol venezuelano, ficando as situações criadas mais como “avisos” de que a marcação na intermediária dos venezuelanos precisava ser ajustada.
No plano ofensivo, o Táchira era literalmente nulo no seu processo de criação (sem nenhuma finalização) pelo simples fato de sequer conseguir reter a bola no setor, tendo grande dificuldade em superar as linhas muito próximas na recomposição do Rosario. Assim, em pouco tempo de perda, os argentinos retomavam a bola e renegavam o time visitante a se retrair e resistir as investidas dos comandados de Kily González.
Já na reta final da primeira etapa, depois de criar uma excelente chance onde Martínez Dupuy parou em uma defesa espetacular de Varela, o Rosario Central finalmente abriu a contagem em seus domínios. Aos 42 minutos, Ferreyra avançou pelo lado esquerdo e tocou para Vecchio que limpou a marcação, driblou o arqueiro adversário e tocou para o gol vazio.
O marcador poderia ter finalizado na etapa inicial ainda mais elástico com nova oportunidade de Martínez bem perto da pequena. Porém, novamente, Cristopher Varela praticou um verdadeiro “milagre” e manteve o placar no 1 a 0 favorável aos donos da casa até o intervalo ser decretado.
Segundo tempo
A tônica do compromisso não apresentou qualquer modificação na parte complementar com os Canallas variando na formulação dos lances de ataque enquanto o Deportivo Táchira só conseguia se defender, não conseguindo armar contra-ataques ou mesmo buscar finalizações de média e longa distância para criar alguma dificuldade ao goleiro Juan Romero.
Somente depois dos 15 minutos o time da Venezuela começou a ser mais eficiente no trabalho de bola (também contando com o elemento físico diante de um adversário com menor ritmo de jogo) e começou a ser insinuante no ataque onde Anthony Uribe teve a oportunidade mais clara na busca pela igualdade. Em bola áerea, o atacante do time de San Cristóbal testou forte e viu Romero buscar quase dentro do gol em excelente intervenção.
Ao mesmo tempo que conseguia ter uma postura melhor na frente, o Táchira se via na necessidade de se expor mais na defesa, algo que proporcionava ainda mais espaço ao time de Rosario onde repetiu os erros de finalização que diminuíram o grau de perigo oferecido ao gol de Varela.
Assim, mesmo com a melhora do time dirigido por Juan Domingo Tolisano, o marcador global decretou a classificação dos argentinos para a próxima fase da Copa Sul-Americana no apito final do árbitro uruguaio Daniel Fedorczuk.