Apesar de já ser sabido que o atacante inglês Wayne Rooney deixará o DC United em 2020 para o Derby County (Inglaterra), sua opinião segue reverberando nos Estados Unidos onde, nessa semana, ele comentou sobre o padrão salarial oferecido na Major League Soccer (MLS).
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Em entrevista dada a ESPN local, Rooney entende que, em comparação aos outros esportes de massa praticados no país, os salários oferecidos pela MLS são muito baixos:
“Eu sinto que os jogadores americanos são sub-remunerados. Eu sinto que eles merecem receber mais dinheiro para ficarem alinhados ao futebol no restante do mundo e também nos termos dos esportes americanos. Não estou dizendo isso para me beneficiar porque, obviamente, não estarei aqui na próxima temporada. Eu só acho que isso é justo com os jogadores que estão desempenhando o mesmo trabalho e todos tem direito de receber o valor correto por fazê-lo.”
A pontuação do atleta atualmente com 33 anos de idade e história calcada no Manchester United (Inglaterra) bem como na seleção inglesa vem em momento onde a organização da entidade já especula se reunir com os atletas para melhorar os atuais termos de remuneração que tem duração até 31 de janeiro de 2020.
O comparativo financeiro traz uma noção mais exata das palavras de Rooney de acordo com dados oferecidos pela agência de pesquisa global sobre remuneração esportiva Sporting Intelligence. Enquanto a média da MLS atinge o patamar de 5,1 mil libras (R$ 26,1 mil), a liga dentre as principais na Europa que tem o nível menos elevado (Ligue 1, na França) atinge 19 mil libras (R$ 96,5 mil).