Diante de um adversário conhecido por sua segurança defensiva, o River Plate teve bastante trabalho, mas conseguiu romper a zaga adversária jogando pelas quartas de final da Libertadores em Avellaneda e ganhou por 2 a 0. O marcador faz com que, na próxima quinta-feira (17) no estádio Centenário, os argentinos possam empatar por qualquer marcador ou mesmo perder por um tento de diferença que estarão garantidos na semi onde, do outro lado, estão Libertad e Palmeiras.
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Primeiro tempo
O contexto da partida, de maneira gradual, foi se transformando em um compromisso onde os uruguaios até iniciaram tentando subir a marcação de maneira mais eficiente para tirar a qualidade do conhecido toque de bola rápido e preciso do River, mas com o Millonario conseguindo encontrar os espaços, principalmente, depois dos 15 minutos.
Porém, se no volume de posse de bola a melhora do River Plate era notória, o trabalho de infiltração para ultrapassar as linhas de marcação do Bolso não conseguia ser executado ao ponto de fazer o goleiro Sergio Rochet trabalhar com mais intensidade. Tanto é que, apenas aos 21 minutos, os argentinos conseguiram uma finalização mais clara de média distância com Nicolás de la Cruz onde Rochet encaixou bem. Do lado do Nacional, a saída mais utilizada pela equipe dirigida por Jorge Giordano era acionar a velocidade nas pontas com Trezza e Cougo para tentar, justamente, aproveitar as subidas dos laterais do oponente e levar perigo ao gol de Armani onde, da mesma forma, teve problemas de bater em gol e só ameaçou a meta argentina na bola enfiada onde Trezza tocou pro meio da área e ninguém apareceu para a conclusão.
Já na reta final da etapa inicial, a arbitragem marcou pênalti em Rafael Santos Borré cometido por Agustín Oliveros onde o próprio Borré assumiu a responsabilidade de abrir vantagem para os anfitriões em Avellaneda. O problema é que o atacante colombiano não contava com a boa leitura do lance de Rochet que, sem fazer nenhum movimento, pegou a batida no meio do jogador adversário.
Ainda haveria uma outra oportunidade clara de abertura da conta com Matías Suárez sendo lançado nas costas da defesa tricolor e batendo, de perna esquerda, pro fundo das redes. Todavia, a verificação do Árbitro de Vídeo constatou o impedimento na bola lançada para Suárez.
Segundo tempo
Logo na primeira chance criada no tempo complementar, o River levou imenso perigo quando, na rápida troca de passes característica do Millonario, Carrascal, Suárez e Nicolás de la Cruz envolveram a zaga do Nacional onde Borré, cara a cara com Rochet, parou em uma defesa espetacular com o pé esquerdo do camisa 1 adversário.
O volume de jogo que já havia aparecido em diversos momentos na primeira etapa voltou a ser notado nos 45 minutos decisivos e precisou seguir “martelando” para, em outra penalidade, conseguir o tão procurado gol aos 22. Depois de cruzamento onde a bola foi tocada por De la Cruz na mão de Laborda, o lateral-direito Montiel foi para a batida e colocou do lado esquerdo de Rochet que pulou no outro canto.
Depois de sair na frente, os argentinos se permitiram reduzir um pouco o sistema de pressão alta na sua marcação e, além disso, começar a fazer alterações que visavam renovar o fôlego da equipe preparada para um Nacional que tentaria sair mais ao ataque em busca de um gol que seria importante dentro do critério de desempate existente nas competições da Conmebol. Porém, a dificuldade dos uruguaios em serem mais efetivos no ataque acabou ficando explícita.
Já nos acréscimos, Zuculini completou de cabeça o cruzamento preciso que veio do lado direito do ataque riverista por parte de Matías Suárez e deixou a dianteira que já era boa ainda melhor.
